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Ronaldo sem filtros: Da fortuna bilionária às lágrimas da reforma e o futuro com a família

Cristiano Ronaldo concedeu a sua "entrevista mais pessoal" ao jornalista britânico Piers Morgan, na qual abordou a sua fortuna bilionária, o iminente fim da carreira, a vida familiar e até a política norte-americana.
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Numa conversa de quase 40 minutos com Piers Morgan, Cristiano Ronaldo abordou múltiplos aspetos da sua vida.

O jogador do Al Nassr confirmou a sua fortuna, avaliada em 1,4 mil milhões de dólares, afirmando que já era bilionário há anos e que atingir esse patamar era um objetivo. Ronaldo frisou que, embora o dinheiro seja bom, já não é o mais importante na sua vida, mas permite-lhe luxos como a sua compra mais cara: um avião privado.

Justificou a aquisição com a necessidade de privacidade, afirmando: "Não sou uma pessoa normal, não consigo estar em aeroportos".

Sobre o final da sua carreira no futebol, o internacional português admitiu que está "para breve" e que será um momento "duro e difícil", no qual provavelmente irá chorar. No entanto, garantiu que se tem preparado para o futuro desde os 25 ou 26 anos e que, após a reforma, pretende ser "mais uma pessoa de família", dedicando mais tempo a si e à criação dos seus filhos.

A entrevista teve também um cariz muito pessoal.

Ronaldo falou sobre a sua relação com Georgina Rodríguez, a dor da perda de um dos filhos gémeos em 2022 e as suas preocupações como pai, nomeadamente com o filho mais velho, Cristianinho, de 15 anos.

Outros temas mencionados incluíram a sua ausência no funeral do colega de seleção Diogo Jota, sobre a qual disse ter "chorado muito".

A conversa estendeu-se à política, com Ronaldo a comentar sobre o presidente norte-americano, Donald Trump, a quem ofereceu uma camisola autografada.

O jogador descreveu Trump como "uma das pessoas que pode ajudar a mudar o mundo", uma declaração que motivou uma reação da Casa Branca, que partilhou o excerto da entrevista nas suas redes sociais.

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