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“Não temos médicos que cheguem no SNS”: Ministra da Saúde admite carência e fala do plano para reduzir dependência de tarefeiros

O Governo português avançou com uma proposta para reduzir a dependência de médicos tarefeiros no Serviço Nacional de Saúde, gerando uma acesa polémica com os sindicatos e a oposição.
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A mais recente polémica no setor da Saúde em Portugal centra-se na proposta do Governo para diminuir a dependência de médicos prestadores de serviços, conhecidos como tarefeiros. A medida, inserida num plano de transformação e emergência para a saúde, obriga os médicos a escolher entre assinar um contrato com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou ficarem impedidos de trabalhar para o sistema como prestadores de serviço. Esta situação tem motivado repetidos pedidos de demissão da Ministra da Saúde por parte da oposição. A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, defendeu a pertinência das novas regras em entrevista à SIC e SIC Notícias, afirmando que a discrepância nos pagamentos entre os médicos tarefeiros e as equipas regulares dos hospitais “não é aceitável”. Embora admita que “não temos médicos que cheguem no SNS”, a governante assegura que o país “está melhor do que em 2024” e que o Executivo não falhou as suas promessas, rejeitando a ideia de que o SNS irá “desperdiçar, penalizar ou culpabilizar os médicos”.

O plano gerou uma troca de acusações entre o Governo e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM).

Ana Paula Martins acusa o sindicato de manter um “discurso duplo” e de tentar enganar o país.

Em paralelo, a ministra admitiu existir descoordenação na Linha SNS24, prometendo melhorias “dentro de duas semanas”.

Esta controvérsia com os tarefeiros soma-se a outros problemas que afetam o setor, como o encerramento de urgências e os partos em ambulâncias, que continuam a marcar a atualidade da saúde em Portugal.

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