
Tensão entre NATO e Rússia devido a violações do espaço aéreo



A Aliança Atlântica acusou a Rússia de comportamento “perigoso e irresponsável” após sucessivas violações do espaço aéreo de países-membros. Entre os incidentes recentes contam-se a entrada de drones na Polónia, que foram abatidos por forças da NATO, e a incursão de três caças MiG-31 russos no espaço aéreo da Estónia, onde permaneceram durante 12 minutos. Em resposta, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, afirmou que a organização está preparada para fazer “o que é necessário” para defender “cada centímetro da Aliança”, descrevendo as ações de Moscovo como “incompetentes” se não forem intencionais.
Apesar dos avisos, Rutte recusou-se a confirmar explicitamente se a NATO abateria aeronaves russas.
Neste clima de tensão, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu abertamente que os países da NATO deveriam abater os aviões russos que violem o seu espaço aéreo.
A declaração foi feita à margem da assembleia-geral das Nações Unidas, num encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy.
Questionado sobre se os EUA participariam, Trump respondeu que “depende das circunstâncias”.
Posteriormente, o presidente americano prometeu mais armas à NATO para combater a Rússia na Ucrânia, adotando um discurso mais pró-Ucrânia e afirmando nas redes sociais que “chegou a altura da Ucrânia agir”.
As reações dentro da Aliança foram diversas.
O presidente da Letónia, Edgars Rinkevics, pediu uma “demonstração de força” e a atualização das regras de resposta para incluir a possibilidade de abrir fogo.
O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, também indicou que o seu país estava pronto para abater aeronaves invasoras com o apoio da Aliança. Em contraste, o ministro da Defesa alemão apelou à calma para não cair na “armadilha” da Rússia. O comentador militar Jorge Saramago considerou que as ações da NATO visam a “dissuasão” e não um “conflito direto”.
Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros dos EUA rejeitou as declarações do primeiro-ministro polaco, e Marco Rubio clarificou que a questão de abater caças russos só se colocaria se estes estivessem a atacar.
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