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NATO estima que Portugal destine 2% do seu PIB a defesa este ano

A NATO prevê que todos os seus 32 membros, incluindo Portugal, irão cumprir ou superar a meta de investimento em Defesa de 2% do Produto Interno Bruto este ano, num contexto de novas e mais ambiciosas metas para a próxima década.
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De acordo com o relatório "Despesas de Defesa dos Países da NATO (2014-2025)", todos os 32 países da Aliança Atlântica deverão atingir a meta de investimento em Defesa de 2% do PIB em 2025. Portugal, que nos últimos anos se encontrava entre os países incumpridores, alcançará este objetivo ao despender mais de 5,9 mil milhões de euros, um valor que representa um aumento de quase 1,5 mil milhões face a 2024 e mais do dobro do registado em 2020.

Juntamente com Portugal, países como a Bélgica, o Canadá, a Espanha e a Itália também passarão a cumprir a meta estabelecida em 2014, após a anexação da Crimeia pela Rússia. Apesar de atingir os 2%, o investimento de Portugal fica abaixo da média dos aliados europeus e Canadá (2,27%) e da média total da Aliança (2,76%).

A Polónia destaca-se como o país que mais investe em percentagem do PIB (4,48%), enquanto os Estados Unidos, com 3,22% do seu PIB, continuam a ter o maior orçamento em termos absolutos, perto de um bilião de dólares. Relativamente ao efetivo militar, Portugal deverá terminar o ano com 24.900 militares, mais 900 do que em 2024, mas menos 5.800 do que em 2014. Este aumento generalizado do investimento surge como resposta à guerra na Ucrânia e à percepção de ameaça por parte da Rússia, que, segundo dados citados, gasta o equivalente a 7,1% do seu PIB em Defesa.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, alertou para a possibilidade de uma ofensiva russa na Europa nos próximos três a cinco anos.

Sob pressão do Presidente norte-americano, Donald Trump, os aliados estabeleceram na cimeira de Haia um novo compromisso: aumentar o investimento para 3,5% do PIB em despesas estritamente militares e 1,5% em despesas relacionadas com segurança até 2035, totalizando 5% do PIB.

Este novo objetivo, no entanto, foi criticado e rejeitado pela Espanha, que considerou que a percentagem não se lhe aplicava.

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