
Posição de Portugal sobre a flotilha de ajuda humanitária para Gaza



O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, anunciou que Portugal não vai enviar um navio de apoio à "Flotilha Global Sumud", que transporta ajuda humanitária para Gaza. Falando em Nova Iorque, à margem da Assembleia-Geral da ONU, Rangel afirmou que "não há nenhum plano extra", sublinhando que os riscos da missão são conhecidos por todos os participantes.
Esta decisão contrasta com as de Espanha e Itália, que mobilizaram navios militares para "possíveis operações de socorro".
Para assegurar a proteção dos três portugueses a bordo — a deputada Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício —, o Governo português estabeleceu contacto com as altas instâncias italianas.
Consequentemente, as fragatas enviadas por Roma poderão prestar o necessário "apoio humanitário e consular" aos cidadãos nacionais.
O ministro frisou que o Estado português cumpriu o seu compromisso de garantir a proteção consular desde o início. A preocupação com a segurança da flotilha, composta por cerca de 50 navios com ativistas de mais de 40 nacionalidades, aumentou após relatos de explosões e ataques de drones ao largo da costa grega.
Israel também comunicou que a sua Marinha está preparada para intercetar as embarcações.
Perante este cenário, as autoridades italianas mediaram um acordo com Israel e a Igreja Católica.
A solução proposta, e recomendada por Paulo Rangel, consiste em descarregar a ajuda humanitária em Chipre, de onde seria posteriormente transportada para Gaza pelo Patriarcado Latino de Jerusalém, evitando assim "riscos grandes".
Apesar da solução diplomática, a deputada Mariana Mortágua criticou a posição do Governo português como uma das "mais tímidas" e "vergonhosas", apelando a uma mobilização social para pressionar o executivo a garantir a segurança da missão e a criação de um corredor humanitário.
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