Advogados em Tribunal: Acusados de Burla por Lar Inexistente Negam Crime



No Tribunal da Marinha Grande, dois advogados e a mãe de um deles estão a ser julgados por um alegado crime de burla qualificada. O caso centra-se num emigrante que lhes terá emprestado dinheiro para a compra de um lar de idosos, que se veio a verificar ser inexistente.
Segundo a acusação do Ministério Público, os três arguidos colaboraram para fazer a vítima "cair em erro e entregar aos arguidos elevadas quantias", configurando assim o crime. Em sede de julgamento, ambos os advogados arguidos negaram veementemente a prática do crime e qualquer intenção de burlar o queixoso. A sua defesa contrasta com a posição da terceira arguida, mãe de um dos advogados, que assumiu em tribunal ter recebido a quantia de 180 mil euros. Esta arguida confirmou que o dinheiro se destinava à compra de um lar, mas admitiu que o negócio acabou por não se concretizar. O processo judicial prossegue agora com o objetivo de esclarecer as contradições entre os testemunhos e determinar se a falha na concretização do negócio se deveu a um empreendimento mal-sucedido ou a um esquema fraudulento premeditado, como alega a acusação.











