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Gaza: Entre a diplomacia e a guerra subterrânea, o cessar-fogo enfrenta o seu maior teste

Um mês após o início do cessar-fogo em Gaza, as negociações para a segunda fase do acordo avançam sob a sombra de tensões crescentes, com centenas de combatentes do Hamas encurralados em túneis e acusações mútuas de violações que ameaçam a frágil paz.
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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reuniu-se com o enviado norte-americano Jared Kushner para discutir a transição para a segunda fase do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, que completou um mês.

O plano, promovido pelos Estados Unidos, visa a desmilitarização do território e a garantia de que o Hamas não terá qualquer papel no futuro do enclave. A primeira fase do acordo, mediada por Egito, Qatar e Turquia, incluiu a troca de 20 reféns vivos e 24 mortos detidos pelo Hamas por quase dois mil prisioneiros palestinianos e 315 corpos em posse de Israel, além da retirada parcial das forças israelitas e a entrada de ajuda humanitária. Netanyahu afirmou que fará cumprir os acordos "com mão de ferro", tanto em Gaza como no Líbano, e atribuiu o regresso dos reféns a uma combinação de pressão militar sobre o Hamas e pressão diplomática dos EUA. O governo israelita está agora focado em recuperar os corpos dos últimos quatro reféns. Contudo, o processo está envolto em controvérsia: Israel acusa o Hamas de atrasar deliberadamente a entrega dos corpos para evitar as negociações sobre o seu desarmamento, enquanto o grupo palestiniano alega dificuldades em localizar os restos mortais devido à destruição generalizada.

A trégua enfrenta uma ameaça crítica com a situação de pelo menos 200 combatentes do Hamas encurralados em túneis subterrâneos, agora sob controlo israelita, principalmente sob a cidade de Rafah.

A tensão escalou após militantes terem emergido de um túnel e matado três soldados israelitas, levando Israel a intensificar as operações na chamada "Linha Amarela".

Autoridades israelitas, como o ministro da Defesa, Israel Katz, e o general reformado Amir Avivi, declararam que a política é destruir os túneis e eliminar os combatentes, considerados "alvos militares", sem restrições.

As acusações de violação do acordo são mútuas. Além das alegações sobre a entrega dos reféns, uma análise da BBC sugere que as forças israelitas controlam uma área maior de Gaza do que o previsto no pacto. Apesar da intervenção diplomática dos EUA, que veem a resolução da crise dos túneis como um "teste para futuros esforços de desarmamento", Israel rejeita fazer concessões.

Esta combinação de impasses diplomáticos, ações militares subterrâneas e violações mútuas coloca o frágil cessar-fogo em grave risco.

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