
Hamas disposto a negociar "imediatamente" proposta de cessar-fogo dos EUA



O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou estar disponível para assumir os danos na imagem internacional do país em troca da vitória na guerra em Gaza. "Se tiver de escolher entre a vitória sobre os nossos inimigos e a má propaganda contra nós, prefiro a vitória", declarou Netanyahu, reconhecendo estar "consciente do preço" que Israel paga a nível diplomático e de propaganda. A vitória, segundo o governante, consiste em "eliminar o Hamas, libertar todos os reféns e garantir que Gaza não represente uma ameaça para Israel".
Estas declarações surgem no contexto de uma intensa ofensiva militar israelita na Cidade de Gaza, que Netanyahu descreveu como o "último bastião importante" do Hamas. As operações incluem a destruição de edifícios altos, como uma torre de 14 andares.
O exército israelita justifica estes ataques alegando que as estruturas se tornaram "infraestruturas terroristas".
Antes dos bombardeamentos, as forças israelitas têm instado a população civil, através de panfletos e publicações nas redes sociais, a deslocar-se para uma "zona humanitária" a sul do enclave.
O Hamas, por sua vez, acusa Israel de pretender "destruir completamente a cidade de Gaza" e de impor um "deslocamento forçado generalizado" aos seus residentes, o que classifica como um "crime sem precedentes" e "genocídio". O grupo palestiniano nega as alegações de que os edifícios atacados tivessem fins militares e instou a ONU e o seu Conselho de Segurança a agir para "deter o brutal ataque sionista". A situação humanitária é crítica, com a ONU a estimar que cerca de um milhão de pessoas se encontrem na região da Cidade de Gaza, alertando para um "desastre iminente". Segundo o Gabinete de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU, quase 41.000 pessoas fugiram para o sul desde 14 de agosto. A guerra, iniciada a 7 de outubro de 2023, já resultou em mais de 64 mil mortos palestinianos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados fiáveis pela ONU, que também declarou uma situação de fome em algumas zonas do enclave.
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