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Governo israelita enfrenta múltiplas pressões internas e externas

O governo de Israel enfrenta uma conjuntura de crescente pressão internacional e instabilidade interna, marcada por um processo por genocídio no mais alto tribunal da ONU, políticas controversas nos territórios palestinianos e escândalos que abalam o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
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A Bélgica formalizou a sua intenção de intervir no processo movido pela África do Sul contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), acusando o país de violar a Convenção sobre o Genocídio.

Vários outros países, incluindo Brasil, Espanha e México, já se juntaram ao caso.

O TIJ já tinha ordenado medidas provisórias em janeiro de 2024, reconhecendo um "risco real e iminente de danos irreparáveis" para os palestinianos em Gaza, onde a guerra, desencadeada pelo ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, já provocou mais de 70 mil mortos, segundo as autoridades locais.

A nível interno, a liderança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está sob forte escrutínio.

Um antigo conselheiro, Eli Feldstein, afirmou que Netanyahu lhe pediu, logo após os ataques, para encontrar uma forma de evitar a responsabilização pelas falhas de segurança.

O gabinete do primeiro-ministro negou as acusações.

Feldstein está também implicado no escândalo conhecido como 'Qatargate', que levou o ex-primeiro-ministro Naftali Bennett a pedir a demissão de Netanyahu por alegada traição.

Simultaneamente, o governo israelita avança com políticas controversas.

Foi aprovada a instalação de 19 novos colonatos na Cisjordânia, uma medida que a Autoridade Palestiniana classificou como uma violação dos direitos do seu povo e um entrave à criação de um Estado palestiniano. Adicionalmente, o ministro da Defesa fez declarações contraditórias sobre a intenção de restabelecer colonatos na Faixa de Gaza. O parlamento israelita também prolongou até 2027 a proibição de transmissões de meios de comunicação estrangeiros, uma lei inicialmente dirigida à Al Jazeera e criticada como censura. Estas ações ocorrem num contexto de grave crise humanitária.

Organizações como os Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertam que a ajuda em Gaza pode ser interrompida a partir de janeiro devido a novas regras de registo impostas por Israel, que podem impedir o trabalho de ONG internacionais.

Enquanto isso, ativistas preparam o regresso da "Flotilha Global Sumud" para desafiar o bloqueio israelita ao enclave.

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