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Nicolás Maduro acusa Estados Unidos de quererem recursos naturais da Venezuela

O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusou os Estados Unidos de mobilizarem navios de guerra para se apropriarem dos recursos naturais do país, uma alegação que Washington contraria, enquadrando a sua presença militar na região como uma operação de combate ao narcotráfico.
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O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou a presença de navios de guerra norte-americanos perto da costa do seu país, acusando os Estados Unidos de pretenderem apoderar-se gratuitamente do petróleo, gás e ouro venezuelanos. Durante um evento transmitido pela televisão estatal, Maduro especificou que Washington mobilizou “oito navios de guerra” e 1.200 mísseis, reiterando que a Venezuela possui a quarta maior reserva de gás do mundo e uma das maiores de ouro. Maduro rejeitou a justificação oficial dos EUA de que se trata de uma operação para combater o tráfico de droga, descrevendo-a como uma “lenda em que ninguém acredita”. O chefe de Estado venezuelano atribuiu a responsabilidade da política norte-americana a Marco Rubio e à “máfia de Miami”, que, segundo ele, pretendem envolver o Presidente Donald Trump num conflito. Em contrapartida, Washington afirma ter mobilizado mais de quatro mil militares para patrulhar as águas próximas da Venezuela e das Caraíbas contra os cartéis de droga, uma iniciativa que, segundo o secretário de Estado Marco Rubio, conta com o apoio de países como Argentina, Paraguai e Equador. Horas antes das declarações de Maduro, o Presidente Donald Trump anunciou um ataque das Forças Armadas norte-americanas contra o grupo “narcoterrorista” Tren de Aragua (TDA) em águas internacionais, que resultou na morte de 11 alegados terroristas. Trump descreveu o TDA como uma organização que opera sob o controlo de Maduro.

Em resposta, o ministro das Comunicações da Venezuela, Freddy Ñáñez, alegou que as imagens do ataque partilhadas por Trump foram geradas por inteligência artificial.

Nicolás Maduro não fez qualquer referência a este incidente durante a sua intervenção.

Perante a escalada de tensão, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou a ambos os países para que “resolvam as diferenças por meios pacíficos”.

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