Poder de compra em Portugal aumentou para 82,4% da média europeia em 2024



O poder de compra em Portugal, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) ‘per capita’ em Paridades de Poder de Compra (PPC), aumentou de 81,1% da média da União Europeia em 2023 para 82,4% em 2024. Segundo os dados preliminares divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), este crescimento de 1,3 pontos percentuais não alterou a posição de Portugal nos ‘rankings’ europeus, mantendo-se no 15.º lugar entre os 20 países da zona euro e no 18.º lugar na União Europeia. O ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, reagiu aos dados considerando-os “muito positivos”, mas sublinhou que Portugal “ainda está longe da média europeia”.
O governante afirmou que o principal objetivo do Governo é “aumentar o rendimento dos portugueses e criar melhores condições de vida às famílias”, garantindo que continuarão a ser adotadas as medidas necessárias para prosseguir a trajetória de convergência com a União Europeia.
O INE destacou também a Despesa de Consumo Individual (DCI) ‘per capita’, um indicador considerado mais apropriado para refletir o bem-estar das famílias.
Este indicador fixou-se em 85,7% da média da UE, um ligeiro aumento de 0,2 pontos percentuais face ao ano anterior.
Contudo, nesta métrica, Portugal desceu uma posição, ocupando o 15.º lugar na zona euro e o 17.º na UE.
Os dados revelam ainda grandes desigualdades regionais, com a Grande Lisboa a ser a única região com um PIB ‘per capita’ acima da média europeia (128,9%), enquanto a Península de Setúbal apresenta o valor mais baixo (55,4%). O INE alerta que estes resultados devem ser analisados com prudência, por se tratarem de dados preliminares e sujeitos a revisões.
A nível europeu, mantém-se uma “elevada dispersão” entre os Estados-membros, com o Luxemburgo a apresentar o índice mais elevado (244,6) e a Bulgária o mais baixo (65,9).






















