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Nos Bastidores do Metro Mondego: O Cérebro Ferroviário que Guia o 'Metrobus'

O novo Sistema de Mobilidade do Mondego, em Coimbra, distingue-se pela sua operação complexa, gerida a partir de um posto de comando central que adota tecnologia e lógicas de segurança inspiradas nos sistemas ferroviários para controlar o seu 'metrobus'.
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No posto de comando central do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), localizado em Sobral de Ceira, Coimbra, a gestão do novo 'metrobus' é realizada com recurso a soluções tecnológicas e de segurança baseadas em sistemas ferroviários.

A operação é supervisionada através de um grande painel com diagramas que representam, em tempo real, os troços urbano e suburbano, indicando a posição dos veículos, o estado dos semáforos nas interseções e eventuais atrasos.

Atualmente, a equipa da Metro Mondego, em conjunto com a empresa Efacec, gere a operação preliminar no troço urbano entre Vale das Flores e a Portagem, iniciada em setembro.

Em paralelo, decorrem testes no troço suburbano, que ligará o Alto de São João a Serpins (Lousã) e cujo arranque está previsto para o final do ano. Os dois troços apresentam configurações distintas: o urbano possui duas vias, enquanto o suburbano opera em via única, com múltiplos pontos de cruzamento, pontes e túneis, o que exige um sistema de controlo mais complexo, com cancelas e passagens de nível.

Segundo os responsáveis, a segurança foi a principal prioridade no desenvolvimento do sistema, especialmente no traçado suburbano. Pedro Sendas, diretor técnico da Metro Mondego, refere que o sistema foi "muito baseado no sistema ferroviário". José Mário Fonseca, da Efacec, explica que foi implementado um sistema de sinalização "igual àquele que se instalaria num metro ligeiro", capaz de detetar se uma secção da via está ocupada.

Caso um veículo não autorizado seja detetado, o 'metrobus' é obrigado a reduzir a velocidade.

A lógica de funcionamento é, essencialmente, a de um sistema ferroviário, diferenciando-se apenas por detetar um autocarro em vez de um comboio. Quando estiver em pleno funcionamento, o posto de comando operará 24 horas por dia, com operadores dedicados às zonas urbana e suburbana, e um supervisor. A partir das suas consolas, os operadores podem monitorizar os veículos num mapa geográfico, comparar os tempos de viagem reais com os teóricos, cortar a aceleração de um veículo em caso de emergência e gerir os horários de forma instantânea. O sistema integra tecnologias de múltiplos fornecedores, consolidando a gestão de toda a operação num único local, o que o torna, segundo os seus responsáveis, "muito mais do que um autocarro".

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