O Audacioso Assalto ao Louvre: Falhas de Segurança e Crise Institucional em Paris



No domingo, dia 19 de outubro de 2025, um grupo de três a quatro assaltantes executou um roubo audacioso no Museu do Louvre, em Paris. Disfarçados de operários, os ladrões utilizaram um elevador de carga roubado para aceder a uma janela do primeiro andar da Galeria Apolo, pouco depois da abertura do museu ao público. Em menos de sete minutos, e utilizando uma rebarbadora, partiram as vitrinas e subtraíram oito joias históricas da antiga coroa francesa, incluindo a tiara da imperatriz Eugénia, avaliadas num total de 88 milhões de euros.
A fuga foi concretizada numa scooter, e novas imagens divulgadas mostram a rapidez e aparente facilidade da operação.
O assalto desencadeou uma vasta investigação, mobilizando cerca de 100 investigadores, e expôs significativas vulnerabilidades no sistema de segurança do museu.
A diretora do Louvre, Laurence des Cars, admitiu perante o Senado francês que a única câmara de vigilância que poderia ter filmado a entrada dos assaltantes estava virada para o lado errado. Des Cars reconheceu que a videovigilância exterior era um “ponto fraco” conhecido, o que impediu a deteção antecipada dos ladrões, apesar de ter garantido que os alarmes internos funcionaram corretamente.
A falha de segurança gerou uma forte tempestade política.
A diretora do museu apresentou a sua demissão, que foi recusada pela ministra da Cultura.
Na sua audição no Senado, Des Cars propôs a instalação de uma esquadra de polícia dentro do Louvre e o reforço da segurança nas imediações.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, interveio, pedindo a aceleração das medidas de segurança já previstas para a instituição.
Apesar do incidente, o Louvre reabriu ao público na quarta-feira seguinte, embora a Galeria Apolo permaneça encerrada para perícias.
O local do assalto, particularmente a janela utilizada pelos ladrões, tornou-se inesperadamente uma atração turística, com visitantes a expressarem espanto pela ousadia e precisão do crime.
A comoção pública e mediática relançou o debate sobre a necessidade de proteger eficazmente as instituições culturais francesas.
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