EUA Intensificam Campanha Aérea Antidrogas nas Caraíbas Sob Escrutínio Político



Na noite de 6 para 7 de novembro, as forças armadas norte-americanas realizaram um ataque aéreo em águas internacionais no mar das Caraíbas, que resultou na morte de três pessoas a bordo de uma embarcação suspeita de tráfico de droga.
O anúncio foi feito pelo secretário da Guerra dos EUA, Pete Hegseth, que descreveu o alvo como "uma embarcação operada por uma organização terrorista".
Este incidente eleva para, pelo menos, 70 o número total de mortos em 17 operações semelhantes conduzidas pelos Estados Unidos.
A administração norte-americana defende firmemente esta campanha militar.
O secretário Hegseth partilhou um vídeo do ataque na rede social X, com a mensagem de que os ataques contra "narcoterroristas" continuarão "até que o seu envenenamento do povo norte-americano cesse". O Presidente Donald Trump corroborou esta posição, afirmando num fórum empresarial que cada ataque desta natureza salva a vida de 25 mil norte-americanos.
No entanto, a estratégia gera uma forte divisão política no Congresso dos EUA.
Após uma sessão informativa com Hegseth e o secretário de Estado Marco Rubio, os líderes republicanos manifestaram confiança ou mantiveram-se em silêncio.
Em contrapartida, os democratas exigem mais informações sobre a base legal que sustenta os ataques, que, segundo os críticos, violam o direito internacional e a legislação norte-americana ao executarem suspeitos em alto mar. Numa votação no Senado, os republicanos bloquearam uma proposta democrata que visava limitar a autoridade do Presidente para lançar ataques contra a Venezuela.
A campanha tem também uma dimensão internacional, com foco na Venezuela.
A líder da oposição venezuelana e laureada com o Prémio Nobel da Paz de 2025, Maria Corina Machado, apoiou publicamente a estratégia dos EUA.
Numa intervenção por vídeo, Machado acusou Nicolás Maduro de ser "o chefe desta estrutura narcoterrorista" e afirmou que a abordagem do Presidente Trump está "absolutamente correta" para terminar a "guerra contra o povo venezuelano".
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