Escudo Anti-drone da NATO: A Resposta Tecnológica à Ameaça Russa no Espaço Aéreo Europeu



Nos últimos meses, uma série de incursões de drones no espaço aéreo da NATO, nomeadamente na Polónia e na Roménia, aumentou a tensão na Europa e expôs fragilidades na defesa da Aliança. Em setembro, cerca de 20 drones russos entraram no espaço aéreo polaco, obrigando à mobilização de caças dispendiosos.
Incidentes semelhantes ocorreram na Roménia e levaram ao encerramento temporário de aeroportos em Copenhaga, Munique, Berlim e Bruxelas. Na Bélgica, foram avistados drones perto dos aeroportos de Bruxelas e Liège e das bases militares de Kleine-Brogel e Florennes, levando o governo a convocar o Conselho de Segurança Nacional.
Embora a origem de todos os aparelhos não seja sempre atribuída diretamente a Moscovo, os serviços secretos belgas e o ministro da Defesa, Theo Francken, apontam para a Rússia como a provável responsável pelas tentativas de espionagem, considerando a "ameaça séria".
Em resposta, o exército belga recebeu ordens para abater os drones, desde que seja possível fazê-lo em segurança.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, discutiu a situação com o ministro da Defesa belga, e os Aliados ofereceram apoio.
Para combater esta ameaça de forma mais eficaz e económica, a Polónia e a Roménia estão a instalar um novo sistema de defesa americano chamado "Merops".
Este sistema, que também será adquirido pela Dinamarca, é suficientemente compacto para ser transportado numa carrinha e utiliza Inteligência Artificial para identificar, aproximar-se e neutralizar drones hostis, mesmo com as comunicações bloqueadas.
O objetivo da NATO é armar fortemente a sua fronteira oriental, da Noruega à Turquia, para dissuadir futuras incursões russas.
O "Merops" oferece uma solução de baixo custo, evitando o uso de caças F-35 e mísseis caros contra drones de baixo valor.
Segundo o coronel Mark McLellan, do Comando Terrestre Aliado da NATO, o sistema "combate drones com drones", podendo disparar diretamente contra o alvo ou transmitir a sua localização a outras forças.
A sua tecnologia permite detetar aparelhos que voam baixo e devagar, que os radares convencionais, calibrados para mísseis rápidos, têm dificuldade em identificar.
O sistema concede assim tempo aos comandantes para avaliarem a ameaça e decidirem a melhor forma de a neutralizar, protegendo tanto infraestruturas críticas como forças militares em operação.
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