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Empresa portuguesa integra consórcio para modernizar central fotovoltaica em Cabo Verde

A empresa portuguesa Resul integra um consórcio internacional que vai investir 6,8 milhões de euros na reabilitação de uma central fotovoltaica em Cabo Verde. Este projeto representa um passo significativo na transição energética do país africano, sendo financiado através de um fundo criado a partir da conversão da dívida cabo-verdiana a Portugal.
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A empresa portuguesa de soluções energéticas, Resul, vai participar num consórcio internacional para a reabilitação da Central Fotovoltaica do Palmarejo, localizada em Praia, na ilha de Santiago, Cabo Verde. O investimento totaliza 6,8 milhões de euros e conta também com a participação da empresa cabo-verdiana Águas de Ponta Preta. A Resul será responsável pelas fases de engenharia, construção e fornecimento de materiais para a modernização da infraestrutura. A obra, que envolve uma equipa de mais de 100 pessoas, tem a sua conclusão prevista para 2027.

O contrato, intitulado “Repowering da Central Fotovoltaica do Palmarejo”, visa mais do que duplicar a capacidade máxima da central, passando dos atuais 4,4 megawatts para 10 megawatts.

Este aumento permitirá abastecer de energia mais de 20 mil habitantes, além de possibilitar a criação de tarifas mais competitivas e a melhoria dos custos de produção. Do ponto de vista ambiental, estima-se que a renovada central evite a emissão de mais de 18 mil toneladas de dióxido de carbono (CO₂) por ano, contribuindo para as metas de sustentabilidade do país. Este projeto é o primeiro a ser financiado pelo Fundo Climático e Ambiental, um mecanismo aprovado pelo Parlamento de Cabo Verde em julho de 2024. O fundo foi criado a partir da conversão de 12,5 milhões de euros da dívida de Cabo Verde a Portugal. Posteriormente, durante a VII Cimeira entre os dois países, o programa de conversão de dívida foi alargado para 42,5 milhões de euros, com um horizonte até 2030.

O objetivo do fundo é apoiar financeiramente projetos com impacto climático e ambiental, priorizando a adoção de energias renováveis e a eficiência energética.

Bruno Painho, administrador da Resul, destacou que a participação da empresa reflete a sua capacidade técnica e experiência em projetos de grande escala, considerando a modernização da central um passo decisivo para aumentar a capacidade renovável de Cabo Verde. O país, que já possui uma taxa de eletrificação de 99%, tem como meta alcançar a cobertura total até 2026 e uma penetração de 50% de energias renováveis até 2030.

A Resul já possui experiência prévia em Cabo Verde, nomeadamente na reabilitação da Baía das Gatas.

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