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Número de pessoas em situação de sem-abrigo em Portugal aumentou para 14.476 em 2024

O número de pessoas em situação de sem-abrigo em Portugal voltou a crescer em 2024, atingindo um total de 14.476 indivíduos, mais 1.348 do que no ano anterior. Os dados, divulgados esta quinta-feira, revelam um retrato detalhado da situação a nível nacional, com especial incidência em Lisboa, Alentejo e Norte.
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De acordo com o Inquérito de Caracterização das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, a 31 de dezembro de 2024, Portugal continental registava 14.476 pessoas nesta condição, um aumento de 1.348 face a 2023, ano em que o número se fixou em 13.128.

Do total, 9.403 eram consideradas pessoas "sem teto" (a viver na rua) e 5.073 eram "sem casa" (alojadas em centros temporários).

As regiões de Lisboa, Alentejo e Norte concentravam o maior número de casos. O perfil típico da pessoa em situação de sem-abrigo é um homem (68% do total), português, solteiro, com idade entre os 45 e os 64 anos, baixa escolaridade e a viver do rendimento social de inserção.

A principal causa apontada para esta condição é o desemprego ou a precariedade laboral.

A região do Alentejo destaca-se por ter a maior percentagem de mulheres nesta situação (46%), em contraste com a Área Metropolitana de Lisboa (22%). Em termos geográficos, o concelho de Lisboa lidera com 3.122 pessoas sem-abrigo, seguido por Moura (634), Porto (553), Aveiro (488) e Beja (369).

No entanto, em proporção por mil residentes, os concelhos alentejanos de Monforte (87), Mourão (68) e Moura (47) apresentam os valores mais elevados.

A Área Metropolitana de Lisboa regista a maior percentagem de sem-abrigo oriundos dos países africanos de língua oficial portuguesa (23%) e de pessoas com ensino superior (4%).

Apesar do aumento geral, os dados também indicam que 1.345 pessoas conseguiram uma habitação permanente durante o ano passado, maioritariamente nas regiões Norte e Centro.

Barcelos foi o concelho onde mais pessoas deixaram a situação de sem-abrigo, seguido por Faro, Loures e Braga. Este inquérito insere-se na Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem Abrigo (ENIPSSA), que foi prorrogada até ao final de 2024.

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