
Falha Global da Amazon Web Services



A unidade de serviços na nuvem da Amazon, a AWS, sofreu uma interrupção massiva na segunda-feira, considerada a pior desde o incidente da CrowdStrike em 2023.
A falha, com origem no seu maior e mais antigo centro de dados, na Virgínia do Norte (EUA), paralisou milhares de websites e aplicações populares como Snapchat, Reddit e Duolingo.
O problema afetou também serviços financeiros, governamentais e as próprias plataformas da Amazon, como o Prime Video e a assistente Alexa.
A Amazon confirmou que o problema foi resolvido após mais de seis horas.
A causa apontada foi uma falha técnica ou operacional relacionada com o DNS, não havendo indicação de ciberataque.
O impacto foi global, com milhões de utilizadores a reportar falhas em vários países, incluindo Portugal, onde serviços da Vodafone, MEO e alguns bancos foram afetados.
Até as criptomoedas sentiram o impacto, não por falhas nas redes blockchain, mas porque serviços centralizados como as ‘exchanges’ (Coinbase, Robinhood) dependem da AWS para as suas aplicações e interfaces.
Rui Duro, ‘Country Manager’ da Check Point Software Technologies em Portugal, alertou para os riscos no rescaldo do sucedido, como o aumento de fraudes e ‘phishing’ através de falsas promessas de reembolsos. Para os utilizadores, recomendou boas práticas de higiene digital, como ter cópias de segurança offline, aceder diretamente aos sites oficiais em vez de clicar em links, e manter métodos de pagamento e comunicação alternativos. Para as empresas, Duro sublinhou a importância de uma estratégia ‘multi-cloud’ para não depender de um único fornecedor, além de implementar redundância de DNS e planos de contingência.
O episódio realçou os perigos da concentração da infraestrutura digital em poucos fornecedores, o que amplifica o impacto de qualquer falha técnica.
Os setores mais expostos são o financeiro, o retalho e a tecnologia, embora o risco de colapso de serviços essenciais seja baixo devido às suas infraestruturas, por norma, dedicadas e redundantes.
Artigos
6





Ciência e Tecnologia
Ver mais
A Qlik publicou um estudo da ETR que reflete um investimento quase generalizado em agentes de IA, mas com uma implementação ainda limitada, forte dependência de dados e métricas de valor pouco maduras.

Um novo estudo internacional revela que o contacto com o chumbo — hoje associado sobretudo à indústria — acompanha a evolução humana há mais de dois milhões de anos.

A popular ferramenta de monitorização open-source, Uptime Kuma, acaba de receber uma das suas maiores atualizações de sempre com o lançamento da versão 2.0. Este novo marco traz melhorias significativas de desempenho, segurança e usabilidade, especialmente pensadas para quem gere configurações de monitorização mais complexas e de grande escala. Mais músculo para grandes instalações Uma das novidades mais aguardadas é a introdução do suporte para MariaDB como alternativa ao SQLite. Para os utilizadores ...

A Inteligência Artificial não é um destino em si mesmo. Uma meta a alcançar ou uma via única a escolher. É um percurso. Um caminho de descoberta contínua que nos desafia a todos, empresas, profissionais e sociedade, a repensar a forma como criamos valor, tomamos decisões e nos relacionamos com a tecnologia. Vivemos um momento-chave […] O conteúdo Caminho aberto para inovar aparece primeiro em Revista Líder.