24.º Aniversário dos Atentados de 11 de Setembro

Na manhã de 11 de setembro de 2001, 19 terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais, resultando no maior ataque terrorista da história.

Dois aviões colidiram com as Torres Gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, um terceiro atingiu o Pentágono, e o quarto despenhou-se num campo na Pensilvânia após uma revolta dos passageiros.

Os ataques coordenados causaram a morte a quase 3.000 pessoas e expuseram a vulnerabilidade dos Estados Unidos de uma forma sem precedentes.

A resposta norte-americana foi imediata, com o então presidente George W. Bush a declarar a “Guerra ao Terror”.

Esta política levou à invasão do Afeganistão em outubro de 2001, com o objetivo de derrubar o regime talibã que abrigava a Al-Qaeda e o seu líder, Osama bin Laden. Em 2003, os EUA invadiram o Iraque, alegando que Saddam Hussein possuía armas de destruição massiva, uma justificação que nunca foi confirmada.

A caça a Osama bin Laden prolongou-se por quase uma década, terminando com a sua morte numa operação de forças especiais americanas no Paquistão, em maio de 2011.

Internamente, os atentados levaram à aprovação da USA Patriot Act, uma lei que expandiu significativamente os poderes de vigilância das agências de inteligência, gerando um intenso debate sobre as liberdades civis que perdura até hoje. Globalmente, as intervenções militares no Afeganistão e no Iraque são apontadas por analistas como um fator de instabilidade no Médio Oriente, que contribuiu para o surgimento de novos grupos extremistas, como o autoproclamado Estado Islâmico.

As tensões entre o Ocidente e o mundo árabe intensificaram-se, e o debate sobre a eficácia das intervenções militares externas continua.

Hoje, o local das Torres Gémeas, conhecido como Ground Zero, é um memorial em homenagem às vítimas. Os artigos recordam também figuras por vezes esquecidas neste contexto, como o arquiteto das torres, Minoru Yamasaki.