
A Saída de Christian Horner da Red Bull Racing



Christian Horner deixou oficialmente o cargo de chefe de equipa da Red Bull Racing, após 20 anos na liderança da escuderia que ajudou a fundar em 2005. Embora tenha sido afastado das suas funções operacionais a 9 de julho de 2024, a saída formal só ocorreu após ser alcançado um acordo entre as partes. Como compensação pela rescisão de um contrato que era válido até 2030, Horner recebeu uma indemnização de dezenas de milhões de euros. O valor exato não foi confirmado, com a imprensa internacional a avançar quantias distintas: a BBC aponta para 60 milhões de euros, o 'The Race' refere 85 milhões e o 'Daily Mail' garante que o valor foi de 92 milhões de euros. O seu salário anual era de 12 milhões de euros. A saída de Horner surge na sequência de um período conturbado. No início de 2024, a sua posição na equipa tornou-se mais frágil após ser alvo de uma investigação por alegado assédio sexual a uma funcionária, da qual acabaria por ser ilibado. Adicionalmente, foram reportadas crescentes lutas de poder internas na equipa após a morte do fundador da Red Bull, Dietrich Mateschitz, em 2022.
Coincidentemente, o desempenho da equipa em pista também começou a decair, perdendo o domínio demonstrado nas épocas anteriores.
Sob a liderança de Horner, a Red Bull Racing tornou-se uma das equipas mais bem-sucedidas da Fórmula 1, conquistando um total de 14 títulos (seis de construtores e oito de pilotos), 124 vitórias e 287 pódios.
Oliver Mintzlaff, diretor-executivo da Red Bull, agradeceu a Horner pelo seu "trabalho excecional" e "compromisso incansável".
O seu sucessor no cargo é Laurent Mekies, que transitou da equipa satélite, a Racing Bulls.
Apesar da sua saída, a Red Bull Racing alcançou um lucro recorde de 314 milhões de libras na temporada de 2024. Quanto ao futuro, Christian Horner está proibido de assumir funções noutra equipa até, pelo menos, abril de 2026, embora já existam especulações sobre um possível regresso à Fórmula 1, potencialmente com a sua própria equipa.
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