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"Hoje compra-se as coisas por um preço, amanhã já é outro": produtos do cabaz essencial continuam a sair caro às famílias
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Preço do cabaz alimentar desce ligeiramente apesar do aumento de 16% no carapau
O cabaz de alimentos essenciais da DECO PROteste ficou ligeiramente mais barato na terceira semana de setembro de 2025, embora alguns produtos, como o carapau, tenham registado aumentos significativos.
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O preço do cabaz de Produtos Alimentares Essenciais, monitorizado pela DECO PROteste, registou uma ligeira descida na semana de 10 a 17 de setembro de 2025, passando a custar 240,38 euros. Esta redução, de acordo com os artigos, foi de 26 a 27 cêntimos em comparação com a semana anterior, retomando uma tendência de descida de preços.
Apesar da diminuição no custo total do cabaz, alguns produtos específicos sofreram aumentos acentuados.
O carapau foi o alimento cujo preço mais subiu na última semana, com um aumento de 16%, o que representa mais 63 cêntimos por quilo, fixando o seu preço em 4,46 euros.
De uma forma geral, o peixe e a carne continuam a ser produtos que pesam no orçamento das famílias portuguesas.
Analisando o período desde o início do ano até 17 de setembro de 2025, os brócolos mantêm-se como o produto com a maior subida acumulada, tendo aumentado 43%, o que corresponde a mais 1,23 euros. A lista de compras monitorizada pela DECO é composta por 63 produtos de categorias como carne, peixe, laticínios, frutas, legumes e mercearia.
Os artigos contextualizam a variação dos preços com as pressões sobre o setor agroalimentar.
A invasão da Ucrânia pela Rússia, a par das consequências da pandemia e da seca, limitou a oferta de matérias-primas e aumentou os custos de produção, nomeadamente da energia e dos fertilizantes.
Este cenário refletiu-se nos preços ao consumidor de diversos produtos ao longo do ano.
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Cabaz alimentar retoma a tendência de descida de preços
O Carapau foi o produto alimentar que mais aumentou na última semana
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