A Reviravolta de Trump: Presidente Pressiona Republicanos para Divulgar os Arquivos de Epstein



O Presidente norte-americano, Donald Trump, alterou a sua posição e instou publicamente os republicanos na Câmara dos Representantes a votarem a favor da divulgação de todos os documentos relacionados com o caso de Jeffrey Epstein.
Através da sua rede social, Truth Social, Trump afirmou que o Partido Republicano “não tem nada a esconder” e classificou o caso como um “embuste democrata” criado por “lunáticos da esquerda radical” para desviar a atenção do sucesso republicano.
Esta mudança de direção surge horas após a comunicação social norte-americana noticiar que a Câmara, liderada por um aliado de Trump, iria debater a divulgação dos arquivos na terça-feira.
A nova postura de Trump contrasta com as suas declarações anteriores.
Desde que regressou ao poder em janeiro, o Presidente tem insistido que o processo judicial e mediático sobre Epstein é uma “manipulação política destinada a enfraquecer” a sua administração.
Na sexta-feira, acusou os democratas de criarem uma “farsa política” e de “fabricarem” o caso, declarando que “Jeffrey Epstein era um democrata, é um problema dos democratas, não dos republicanos”.
Esta mudança ocorre numa semana em que o escândalo ganhou novo fôlego com a divulgação de 'emails' atribuídos a Epstein, nos quais se alega que Trump “sabia das raparigas” e “passou várias horas” com uma das vítimas. Trump tem negado repetidamente qualquer conhecimento ou envolvimento nos crimes de Epstein e da sua cúmplice, Ghislaine Maxwell, que foi condenada a 20 anos de prisão por tráfico sexual de menores. Na sexta-feira, o Presidente garantiu que “não sabia nada” sobre as ações de Epstein e anunciou que iria solicitar ao Departamento de Justiça e ao FBI que investigassem as ligações entre o pedófilo e várias figuras e instituições, incluindo o antigo presidente democrata Bill Clinton, o antigo secretário do Tesouro Larry Summers e o cofundador do LinkedIn, Reid Hoffman.
Jeffrey Epstein, uma figura influente próxima de políticos e empresários, foi encontrado morto na sua cela em 2019, antes de ser julgado por exploração sexual de menores. A sua morte foi oficialmente classificada como suicídio, mas continua a ser alvo de teorias da conspiração.















