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Mundo Sexta-feira, Agosto 8

Chefe das Forças Armadas de Israel contra a ocupação total de Gaza

Enquanto o governo israelita debate a ocupação total da Faixa de Gaza, enfrenta uma crescente pressão internacional, com eurodeputados a exigirem sanções e um cessar-fogo imediato devido às “constantes violações do direito internacional”.
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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, está determinado a avançar com a ocupação total da Faixa de Gaza, tendo convocado uma reunião do seu gabinete de segurança para discutir o tema.

No entanto, esta reunião foi adiada devido a “fortes divisões internas”, e a proposta enfrenta a oposição do chefe das Forças Armadas de Israel.

O ministro da Defesa, Israel Katz, reforçou que o principal objetivo da guerra é a derrota do Hamas, em simultâneo com a criação de condições para o regresso dos reféns.

Paralelamente, a pressão internacional sobre Israel intensifica-se.

Quarenta eurodeputados de quatro grupos políticos, incluindo os socialistas portugueses Marta Temido, Bruno Gonçalves, Carla Tavares e André Franqueira Rodrigues, enviaram uma carta aos líderes da União Europeia.

Na missiva, pedem a suspensão das relações comerciais com Israel, um cessar-fogo imediato, a libertação de todos os reféns e a aplicação da solução de dois Estados como único caminho para uma paz duradoura. Os deputados condenam o “acentuado aumento da violência perpetrada pelos colonos israelitas na Cisjordânia”, citando o assassinato de um ativista palestiniano e uma moção do parlamento israelita que apoia a anexação da Cisjordânia. Os eurodeputados exigem ainda sanções abrangentes contra colonos violentos e o restabelecimento total da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA).

A carta acusa Israel de uma “campanha estatal em grande escala que visa a aniquilação do povo palestiniano”, referindo que, desde 7 de outubro de 2023, mais de 60.000 pessoas morreram em Gaza e mais de 1.000 na Cisjordânia, em comparação com 1.139 israelitas. Contudo, a aprovação de medidas na UE requer uma maioria qualificada que atualmente não existe, com Estados-membros como a Alemanha a hesitarem.

A situação dos reféns motivou uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, a pedido de Israel. O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, manifestou-se “chocado” com a divulgação de vídeos de reféns pelo Hamas.

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