A Dupla Face da Política Comercial de Trump: Rutura com o Canadá e 'Reajuste' na Ásia-Pacífico



A recusa do Presidente norte-americano, Donald Trump, em retomar as negociações comerciais com o Canadá marcou um ponto de tensão nas relações entre os dois países.
A decisão foi justificada por Trump como uma reação a uma campanha publicitária canadiana antiprotecionista, que classificou como 'errada'.
Em consequência, o presidente não só interrompeu abruptamente as conversações, como também impôs um aumento adicional de 10% nas tarifas sobre os produtos canadianos.
Em declarações a bordo do Air Force One, Trump afirmou que as negociações não seriam reatadas, mesmo perante um alegado pedido de desculpas do primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, com quem, no entanto, reiterou ter uma 'boa relação'.
Este impasse representa uma reviravolta súbita na relação entre os dois aliados, já fragilizada desde o regresso de Trump ao poder.
O Canadá é o segundo maior parceiro comercial dos Estados Unidos e um fornecedor crucial de aço e alumínio para as empresas norte-americanas.
Apesar de grande parte do comércio transfronteiriço permanecer isento de taxas ao abrigo do NAFTA, as tarifas setoriais impostas por Washington afetaram significativamente Otava. A situação persistiu apesar de Carney ter manifestado, numa cimeira na Malásia, a disponibilidade do Canadá para dialogar. Em contraste com a postura rígida para com o Canadá, a administração Trump promoveu uma visão mais ampla da sua política comercial na cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), na Coreia do Sul. Na ausência do presidente, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, defendeu o 'reajuste comercial' dos EUA, afirmando que o país está a 'reequilibrar as suas relações comerciais para construir uma base mais sólida para o crescimento mundial'.
Bessent sublinhou a necessidade de fluxos comerciais e de investimento 'justos e seguros' entre os 21 membros da APEC. A cimeira da APEC também serviu de palco para uma aparente desaceleração na guerra comercial entre os EUA e a China.
Antes de deixar a Coreia do Sul, Trump reuniu-se com o Presidente chinês, Xi Jinping, tendo ambos chegado a acordos que incluem reduções tarifárias e o levantamento de restrições às exportações. Esta abordagem distinta evidencia a complexidade da política comercial de Trump, que combina medidas punitivas contra aliados próximos com a busca de acordos estratégicos com outras potências globais.
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