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Redução de Subsídios Causa Quebra de 10,7% no Rendimento Agrícola em 2025

O rendimento da atividade agrícola em Portugal deverá registar uma quebra acentuada de 10,7% em 2025, interrompendo um ciclo de dois anos de crescimento. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, esta evolução é largamente influenciada por uma redução significativa nos subsídios à produção.
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De acordo com a primeira estimativa das “Contas Económicas da Agricultura” do Instituto Nacional de Estatística (INE), o rendimento da atividade agrícola por unidade de trabalho ano (UTA), em termos reais, irá decrescer 10,7% em 2025. Esta queda surge após dois anos de crescimentos significativos, de 17,3% em 2023 e 15,2% em 2024, e representa a primeira quebra desde 2022.

A principal causa para esta inversão é a diminuição acentuada dos subsídios pagos aos produtores.

Prevê-se uma redução nominal de 34,3% nos ‘outros subsídios à produção’ e uma quebra de 33,1% no total de ajudas.

O INE explica que esta variação representa um regresso aos níveis habituais de apoio, após um montante elevado pago em 2024, fenómeno comum na transição entre quadros comunitários.

Os ‘subsídios aos produtos’ também deverão decrescer 28,1%.

Apesar da quebra no rendimento, estima-se que o Valor Acrescentado Bruto (VAB) do setor registe um aumento nominal de 1,2%.

Contudo, em termos reais, o VAB deverá decrescer 5,4%.

Esta evolução reflete uma redução da produção (-0,4%) que é menos pronunciada do que a verificada no consumo intermédio (-1,4%). A diminuição do consumo intermédio é influenciada pela redução dos preços da energia (-2,6%), dos adubos (-0,9%) e dos alimentos para animais (-4,5%). O peso do VAB agrícola no VAB nacional deverá manter-se próximo dos 1,9%.

Adicionalmente, o INE prevê uma quebra de 20% na produção de vinho em 2025.

Numa análise comparativa, o INE nota que entre os triénios 2005-2007 e 2022-2024, o rendimento da atividade agrícola em Portugal cresceu 72,3%, um valor inferior à média da UE27 (+82,2%), mas que posiciona o país com o 10.º maior crescimento. O peso da agricultura na economia portuguesa (1,9%) foi superior à média da UE27 (1,5%) no triénio 2022-2024, mas inferior ao de países como Espanha, Itália e Grécia.

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