
"Reunião bilateral do mais alto nível". Putin e Trump devem encontrar-se na próxima semana



A visita do enviado norte-americano, Steve Witkoff, a Moscovo representa uma tentativa diplomática final para alcançar um acordo de paz na Ucrânia, ocorrendo apenas dois dias antes do fim do prazo estabelecido pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Witkoff tem agendadas reuniões com líderes russos, incluindo Vladimir Putin, naquela que é a sua quinta visita à Rússia em 2025.
O ultimato de Trump, que expira na sexta-feira, foi encurtado de 50 para 10 dias devido à frustração do presidente americano com a falta de compromisso de Moscovo. Caso a Rússia não aceite um cessar-fogo, os EUA ameaçam com a imposição de sanções.
Neste contexto, Trump manteve uma "conversa produtiva" com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre novas sanções e cooperação militar.
Zelensky acredita que a economia russa está em declínio e, por isso, sensível à pressão americana.
Apesar de o Kremlin ter recebido bem a visita de Witkoff, considerando os contactos "úteis", a Rússia afirma estar preparada para continuar a guerra. A posição de Vladimir Putin é que só falará de paz após garantir o controlo total dos territórios de Donetsk, Lugansk, Zaporijjia e Kherson. O presidente russo está também convicto de que as sanções americanas não terão grande efeito.
A situação decorre num cenário de crescente tensão entre Washington e Moscovo.
Trump anunciou o destacamento de dois submarinos nucleares em resposta a comentários do antigo presidente russo Dmitri Medvedev, enquanto o Kremlin alertou para os perigos de uma guerra atómica e levantou a moratória sobre mísseis de curto e médio alcance. As consequências do fim do prazo, segundo analistas, dependerão em parte do resultado da visita de Witkoff.
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