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Julgamento de Odair Moniz: Entre a Legítima Defesa e as Provas Contraditórias

O julgamento do agente da PSP acusado de matar Odair Moniz teve início, marcado por versões contraditórias sobre os acontecimentos que levaram à morte do cidadão.
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O julgamento do agente da PSP Bruno Pinto, de 28 anos, acusado da morte de Odair Moniz, começou com o arguido a alegar legítima defesa.

Em tribunal, o polícia garantiu ter temido pela sua vida e afirmou ter visto uma lâmina na mão de Odair Moniz durante a perseguição policial que resultou na sua morte.

O advogado de defesa do agente referiu ainda a formação de tiro insuficiente. A versão do arguido foi corroborada pelo seu colega de patrulha, Rui Machado.

A testemunha declarou que Odair Moniz "resistiu à detenção", apoiando a narrativa de Bruno Pinto.

Em contraste com a defesa, a viúva de Odair Moniz prestou um depoimento emotivo, descrevendo o impacto devastador da morte do marido na sua família e falando numa "vida destruída".

No entanto, a acusação e os comentadores levantam dúvidas sobre a versão da defesa.

O comentador Filipe Santos Costa apontou uma aparente inconsistência crucial relativa à arma que o arguido alega ter visto, afirmando: "Não há uma faca quando o corpo é retirado. Há uma faca depois".

O advogado Carlos Manuel Alves, a analisar o caso, salientou que, para além do agente arguido neste processo, um outro agente "vai ser arguido noutro processo" relacionado com os acontecimentos.

O início do julgamento expõe, assim, um confronto de narrativas que o tribunal terá de avaliar.

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