Abstenção do PS no Orçamento do Estado



Durante as jornadas parlamentares do PS em Penafiel, Augusto Santos Silva defendeu que, ao abster-se na votação do Orçamento do Estado, o seu partido força o executivo de Luís Montenegro a “governar de facto”.
Segundo o antigo ministro, esta decisão impede a convocação de eleições antecipadas e retira ao Governo a justificação para não implementar políticas, obrigando-o a deixar de funcionar como “uma mera comissão eleitoral, sempre a preparar a eleição seguinte”.
Santos Silva acusa o atual Governo de utilizar o excedente orçamental herdado do anterior executivo socialista, liderado por Fernando Medina nas Finanças, para “rapar o fundo do tacho”.
O objetivo, segundo o socialista, é conquistar eleitoralmente “segmentos dos funcionários públicos que eleitoralmente lhes escapavam”, em vez de focar-se na melhoria e qualificação dos serviços públicos para a população em geral.
Esta abordagem, na sua opinião, pode satisfazer algumas vozes reivindicativas, mas não aumenta a eficiência dos serviços prestados aos cidadãos.
A viabilização do orçamento é, assim, uma “chamada de atenção” para que o Governo governe com o instrumento que terá à sua disposição. Citando Mao Tsé-Tung, Santos Silva afirmou que “contar com as próprias forças e ser atacado pelo inimigo não é uma coisa má, é uma coisa boa”, identificando o “inimigo” como “o marasmo e o eleitoralismo”.
Esta posição de distanciamento é corroborada pelo líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, que, apesar da abstenção, sublinha que há “um mar” que afasta o partido do Governo. Brilhante Dias critica a descida “cega” de impostos e a precariedade da reforma laboral, posicionando o PS como a “única alternativa” à Aliança Democrática (AD).
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