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BE diz que aumento das propinas é "ajuste de contas"

O Bloco de Esquerda (BE) vai apresentar uma proposta no Orçamento do Estado para travar o aumento das propinas, uma medida do Governo que o partido classifica como um “ajuste de contas” contra os estudantes e o ensino superior universal.
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O Bloco de Esquerda anunciou que irá apresentar uma proposta no âmbito do Orçamento do Estado para o próximo ano com o objetivo de impedir o aumento do valor das propinas do ensino superior. A ex-deputada e dirigente do BE, Joana Mortágua, instou todos os partidos e grupos parlamentares a apoiarem a iniciativa, argumentando que a subida das propinas tornará o ensino superior mais elitista e representará um fardo acrescido para as famílias que já enfrentam um custo de vida elevado e dificuldades com o alojamento estudantil. Esta ação surge em resposta ao anúncio do ministro da Educação, Fernando Alexandre, de que o Governo irá descongelar o valor das propinas das licenciaturas a partir do ano letivo 2026/2027.

O valor, que se mantém nos 697 euros desde 2020, passará para 710 euros.

Adicionalmente, o Governo planeia incluir na proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2026 a atualização das propinas com base na taxa de inflação de 2025. Joana Mortágua acusou o Governo de “contrariar um caminho que estava a ser feito de diminuição das propinas”, que, segundo a própria, a esquerda tinha imposto ao Partido Socialista com o objetivo de alcançar a “propina zero”.

A dirigente bloquista classificou a medida como um “ajuste de contas contra os estudantes, contra a ideia do ensino superior democrático, universal e para todos, e contra a esquerda”. O BE considera que o aumento das propinas se deve a uma alteração no modelo de financiamento do ensino superior. Joana Mortágua referiu que os estudantes já prometeram manifestar-se contra esta mudança e garantiu que terão o apoio do Bloco de Esquerda.

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