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Mercado Imobiliário em Portugal: Preços e Transações Sobem Enquanto a Oferta Diminui

O mercado imobiliário português demonstrou um forte dinamismo no segundo trimestre de 2025, com um aumento significativo nos preços e no número de transações, contrastando com uma acentuada quebra na oferta de habitações para venda em todo o país.
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De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o preço das casas em Portugal registou um aumento homólogo de 17,2% no segundo trimestre de 2025, acelerando face ao trimestre anterior.

A subida foi mais acentuada nas habitações existentes (18,3%) do que nas novas (14,5%).

Neste mesmo período, foram transacionados 42.889 alojamentos, um crescimento de 15,5% face ao período homólogo de 2024, totalizando um valor de 10,3 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 30,4%. As famílias foram responsáveis pela aquisição de 87,9% do total de alojamentos, num valor de 8,9 mil milhões de euros. A região Norte liderou em número de vendas, com 12.955 transações (30,2% do total), seguida pela Grande Lisboa, com 8.189 vendas. Em contraste com o aumento da procura e dos preços, a oferta de casas para venda em Portugal diminuiu 26% desde o máximo histórico registado no final de 2020 até ao segundo trimestre de 2025, segundo uma análise do portal Idealista. Esta tendência de redução do stock habitacional foi observada em todo o território nacional, embora com intensidades diferentes. Os distritos de Leiria e Coimbra registaram as maiores quedas, com diminuições de 52% e 51%, respetivamente, face aos seus máximos de 2018.

Outras reduções significativas ocorreram em Lisboa (-39%), Faro (-38%), Madeira (-32%) e Porto (-22%).

A descida mais moderada foi observada em Portalegre, com uma quebra de 7%. A redução da oferta de imóveis foi ainda mais pronunciada nas capitais de distrito. Leiria lidera novamente, com uma quebra de 77% no stock disponível desde o final de 2018, seguida por Beja (-68%) e Coimbra (-56%). As principais cidades do país também sentiram esta contração: Lisboa viu a sua oferta diminuir 42%, enquanto no Porto e no Funchal a quebra foi de 39%.

Braga e Faro registaram descidas de 41% cada.

A menor redução entre as capitais de distrito ocorreu em Vila Real, com uma diminuição de 14%.

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