
Oficiais da GNR fazem apelo inédito para protesto



Numa ação sem precedentes, a Associação Nacional dos Oficiais da Guarda (ANOG) apelou a todos os militares da GNR para se concentrarem em protesto junto ao parlamento. O objetivo é pressionar a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, a agendar uma reunião com as associações da Guarda ainda em setembro e a incluir o cálculo da pensão de reforma na agenda das negociações, um tema considerado de resolução "muito urgente". O descontentamento, descrito pelo presidente da ANOG, Tiago Gonçalves Silva, como transversal "desde as altas patentes até ao guarda", foi espoletado pelo calendário negocial proposto pelo Ministério da Administração Interna (MAI). O MAI agendou reuniões com as cinco associações da GNR e os sete sindicatos da PSP entre 6 de outubro e 24 de novembro para discutir temas como tabelas remuneratórias, carreiras e suplementos.
Contudo, a ANOG contesta estas datas, afirmando que a ministra se tinha comprometido a iniciar as negociações em setembro.
A associação considera o adiamento uma "manobra dilatória" para impedir que a questão das pensões seja discutida no âmbito do próximo Orçamento do Estado, o que, segundo a ANOG, poderá resultar num corte superior a 30% no cálculo das pensões de reforma a partir de janeiro de 2026. A ANOG lamenta ainda que o cálculo da pensão de reforma tenha sido excluído dos pontos em discussão, sublinhando a sua importância para a valorização da carreira. Tiago Gonçalves Silva refere que os militares da GNR se sentem "muito prejudicados" em comparação com outras carreiras especiais da administração pública, como médicos, juízes e inspetores da Polícia Judiciária. Este sentimento de insatisfação é partilhado pelos sindicatos da PSP, que também se manifestaram contra o calendário do MAI, considerando que este demonstra "pouca vontade" em resolver os problemas da polícia.
O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) já anunciou protestos para outubro.
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