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OMS declara fim da emergência internacional para a mpox

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o fim da emergência de saúde pública internacional para a mpox, citando um declínio sustentado de casos, embora a ameaça persista e países como Moçambique continuem a reforçar medidas de contenção.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que a mpox deixou de ser considerada uma emergência de saúde pública de interesse internacional. A decisão, comunicada pelo diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi baseada no parecer de um comité de emergência e surge mais de um ano após a declaração do alerta sobre a disseminação da doença em África. A principal justificação para o levantamento do estatuto de emergência é o declínio sustentado no número de casos e de mortes em países como a República Democrática do Congo, Burundi, Serra Leoa e Uganda. Adicionalmente, a OMS refere que os especialistas compreendem agora melhor as vias de transmissão e os fatores de risco, e que a maioria dos países afetados desenvolveu uma capacidade de resposta sustentável. Apesar do fim do alerta global, Tedros Adhanom Ghebreyesus advertiu que “a ameaça não terminou” e que a resposta da OMS à doença não cessará.

A mpox, causada por um vírus da mesma família da varíola, manifesta-se principalmente através de febre alta e lesões cutâneas.

Identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo, a doença esteve durante muito tempo confinada a cerca de dez países africanos.

O vírus, que tem dois subtipos (clado 1 e clado 2), ultrapassou as fronteiras em maio de 2022, quando o clado 2 se espalhou pelo mundo, afetando sobretudo homens que têm sexo com homens. Em Moçambique, a situação contrasta com o cenário global, com as autoridades a intensificarem os esforços de contenção.

Após a confirmação do primeiro caso na província de Cabo Delgado, o governador Valige Tauabo apelou à reativação dos protocolos de higiene utilizados durante a pandemia de covid-19. O país regista um total de 74 casos de mpox, com 36 casos ativos e nenhuma morte registada até 3 de setembro.

Quatro províncias estão afetadas, sendo Niassa o epicentro do surto com 66 casos.

O governo moçambicano anunciou que espera receber um lote de vacinas ainda este mês e reforçou a vigilância epidemiológica nas fronteiras.

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