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Crise em Gaza: Trégua Violada, Pressão Judicial e Agonia Humanitária

Apesar de um cessar-fogo em vigor, a situação na Faixa de Gaza agrava-se com violações militares que geram tensões diplomáticas, enquanto a população enfrenta uma catástrofe humanitária e a pressão judicial sobre Israel aumenta.
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A frágil trégua na Faixa de Gaza, em vigor desde 10 de outubro, foi abalada pelo assassinato de Raed Saad, um comandante da unidade de produção militar do Hamas, num ataque de drone israelita.

Este ato, considerado pelos Estados Unidos uma violação do cessar-fogo, provocou uma repreensão inequívoca da administração Trump ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Fontes norte-americanas indicaram que o ataque arrisca prejudicar a reputação do presidente dos EUA, mediador do acordo.

Em resposta, o Hamas prometeu vingança, colocando em risco a segunda fase do plano de paz, que prevê a retirada das tropas israelitas e a formação de um governo tecnocrático para Gaza.

Paralelamente, a situação humanitária no enclave atingiu um ponto crítico.

Philippe Lazzarini, chefe da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), alertou que os palestinianos estão a "morrer de frio" devido às tempestades de inverno que inundam as ruínas onde se abrigam.

A ajuda humanitária entra a "conta-gotas", com fornecimentos essenciais, como tendas, retidos durante meses.

As agências da ONU denunciam as contínuas restrições e o número limitado de rotas de acesso, apelando à remoção de todos os obstáculos para permitir a entrada de auxílio em grande escala e evitar mais mortes. No plano judicial, o Tribunal Penal Internacional (TPI) rejeitou os recursos de Israel e decidiu manter a sua investigação sobre alegados crimes de guerra cometidos em Gaza desde 13 de junho de 2014. Os juízes consideraram que a escalada do conflito desde 7 de outubro de 2023 não altera os parâmetros do caso. Esta decisão reforça a base jurídica para os mandados de detenção emitidos contra Netanyahu, o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, e três líderes do Hamas, entretanto mortos.

A guerra, iniciada após o ataque do Hamas em 2023, já causou mais de 70 mil mortos em Gaza, segundo as autoridades locais.

Numa análise mais crítica, um artigo de opinião classifica a situação não como um conflito complexo, mas como um "crime documentado", denunciando a contínua punição coletiva dos palestinianos.

O texto acusa a comunidade internacional, em particular a União Europeia, de cumplicidade por inação, ao não suspender acordos de cooperação com Israel apesar das violações dos direitos humanos.

Defende-se que a neutralidade perante estes atos equivale a cumplicidade e apela-se a sanções concretas contra Israel, sublinhando que o problema é estrutural e vai além do governo de Netanyahu.

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