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ONU apela à diplomacia para terminar guerra após novos ataques a Kiev

A Ucrânia enfrenta uma nova escalada de ataques russos, com bombardeamentos em Kyiv e Zaporijia a causarem dezenas de vítimas, enquanto o Presidente Zelensky alerta para uma iminente ofensiva em grande escala e a ONU apela urgentemente à diplomacia.
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A intensificação dos combates na Ucrânia durante o verão resultou num aumento significativo do número de vítimas, contrariando os esforços diplomáticos recentes.

Na passada quinta-feira, bombardeamentos russos na capital, Kyiv, provocaram a morte a pelo menos 25 pessoas.

Adicionalmente, na região de Zaporijia, que a Rússia anexou em 2022 mas não controla totalmente, uma série de 12 ataques com mísseis e drones resultou em pelo menos um morto e 28 feridos, segundo o governador Ivan Fedorov. Esta escalada levou a que o mês anterior registasse um recorde trágico de vítimas desde maio de 2022, com 286 mortos e 1.388 feridos.

Em paralelo com os ataques, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou que a Rússia está a preparar uma nova ofensiva em grande escala.

Segundo informações partilhadas por Zelensky, foram concentrados cerca de 100 mil soldados russos perto de Pokrovsk, uma cidade mineira e um importante centro de transportes na região de Donetsk, que se tornou o epicentro dos combates nas últimas semanas.

Apesar do perigo iminente, o Presidente garantiu que a Ucrânia está preparada para o novo ataque.

A Organização das Nações Unidas (ONU) manifestou a sua profunda preocupação com a situação.

Miroslav Jenca, secretário-geral adjunto da ONU para a Europa, Ásia Central e Américas, lamentou a "escalada brutal de ataques aéreos" e sublinhou que a violência contradiz os esforços diplomáticos.

Jenca elogiou as iniciativas de paz "lideradas pelo Presidente dos Estados Unidos", mencionando uma reunião bilateral no Alasca entre os líderes norte-americano e russo, Donald Trump e Vladimir Putin, e outro encontro em Washington.

A ONU alertou ainda para o impacto da guerra sobre a população civil russa e para a crise humanitária que se avizinha com a chegada do quarto inverno de guerra, preparando ajuda para 1,7 milhões de pessoas e apelando a mais financiamento.

A organização exortou todas as partes a reduzir a escalada e a procurar um cessar-fogo e uma paz justa.

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