Lula critica ineficácia da ONU em Gaza e sinaliza reaproximação com os EUA



O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, teceu duras críticas à Organização das Nações Unidas (ONU) e a outras instituições multilaterais, acusando-as de terem "deixado de funcionar" e de serem incapazes de proteger as vítimas da guerra em Gaza. Numa declaração aos jornalistas em Kuala Lumpur, após uma reunião com o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, e antes da cimeira da ASEAN, Lula questionou quem poderia aceitar o "genocídio" na Faixa de Gaza, sublinhando que tanto a ONU como o seu Conselho de Segurança já não cumprem as suas funções.
Numa crítica implícita ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Lula afirmou que "para um líder andar de cabeça erguida é mais importante do que um Prémio Nobel". Esta declaração surge num período de aparente desanuviamento nas relações entre o Brasil e os EUA, que estiveram tensas durante meses devido ao julgamento do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, um aliado de Trump. Em retaliação pelo que considerou uma "caça às bruxas", a administração Trump impôs tarifas de 50% sobre vários produtos brasileiros e sancionou altos funcionários do Brasil.
Entretanto, o próprio Donald Trump confirmou a intenção de se encontrar com Lula durante a sua digressão pela Ásia, que inclui também visitas ao Japão e à Coreia do Sul. "Penso que nos vamos encontrar, sim", disse Trump, referindo que já se tinham visto brevemente na Assembleia Geral da ONU.
O líder norte-americano também abriu a porta a uma possível redução das tarifas sobre as importações do Brasil, afirmando estar disposto a fazê-lo "se as circunstâncias forem adequadas".
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