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Diretor do DCIAP afirma que investigação da Operação Influencer aguarda acesso a provas essenciais

O diretor do DCIAP, Rui Cardoso, assegurou que a Operação Influencer não está parada, mas admitiu que a investigação está dependente do acesso a provas cruciais que ainda não foram analisadas.
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O diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Rui Cardoso, garantiu em entrevista à RTP que o processo da Operação Influencer continua a ser trabalhado permanentemente por procuradores e elementos policiais. No entanto, o progresso da investigação está condicionado pela análise de elementos de prova considerados essenciais para a tomada de decisões. O principal obstáculo, detalhou Rui Cardoso, reside em correspondência e outros elementos, documentais e eletrónicos, que foram apreendidos em escritórios de advogados e aos quais a equipa de investigação ainda não conseguiu aceder.

Uma reclamação apresentada pelos advogados envolvidos impediu o juiz de examinar este material. Contudo, esta situação foi recentemente decidida em sede de recurso, com o presidente do Tribunal da Relação de Lisboa a indeferir a reclamação. A investigação aguarda agora que o processo chegue ao juiz de instrução para que este possa dar início ao procedimento de abertura da correspondência eletrónica.

Relativamente à situação do ex-primeiro-ministro António Costa, cuja eventual responsabilidade foi separada do processo principal, Rui Cardoso esclareceu que as diligências ainda não foram esgotadas, o que impede, para já, um eventual arquivamento do caso. O atual presidente do Conselho Europeu, que já prestou declarações, é considerado suspeito mas não foi constituído arguido.

O diretor do DCIAP sublinhou que um arquivamento só pode ocorrer se houver prova segura de que não houve crime, se o procedimento for legalmente inadmissível ou se todas as diligências possíveis tiverem sido esgotadas. A Operação Influencer, que investiga suspeitas de crime em negócios relacionados com a exploração de lítio em Montalegre e Boticas, a produção de hidrogénio e a construção de um centro de dados em Sines, levou à queda do Governo em novembro de 2023. Na altura, foram detidas cinco pessoas, incluindo o então chefe de gabinete de António Costa.

Rui Cardoso justificou a demora do processo com a sua complexidade, afirmando ser algo que também acontece noutros países europeus como Espanha ou França.

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