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Testemunho na Operação Lex detalha alegada rede de transferências e favores

Um ex-inspetor da Polícia Judiciária que investigou a 'Operação Lex' confirmou em tribunal a existência de um circuito financeiro entre o empresário José Veiga e o ex-juiz Rui Rangel, detalhando um esquema de alegada corrupção que envolve figuras do futebol e da justiça.
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José Albergaria, um ex-inspetor da Polícia Judiciária (PJ) que atualmente é procurador do Ministério Público, confirmou em tribunal a existência de "numerosos movimentos bancários" entre o ex-juiz desembargador Rui Rangel, o empresário José Veiga e o advogado Santos Martins, apontado como 'testa-de-ferro' de Rangel. O testemunho ocorreu no julgamento da 'Operação Lex', que tem como arguidos, entre outros, os ex-desembargadores Rui Rangel, Fátima Galante e Luis Vaz das Neves, e o ex-presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira.

Segundo Albergaria, que participou na investigação, as contas bancárias de Santos Martins e do seu filho, Bernardo Martins, eram utilizadas como contas de trânsito. O dinheiro, proveniente de José Veiga, seria transferido para estas contas e, em datas muito próximas, encaminhado para Rui Rangel ou para o seu filho, João Rangel. O procurador Vítor Pinto apresentou em tribunal uma mensagem na qual Santos Martins alegadamente instrui o filho a levantar 33.500 euros, dos quais 30 mil se destinariam a ser depositados na conta de João Rangel.

A testemunha referiu que alguns pagamentos estavam associados a despesas de Rui Rangel, como a sua campanha para a presidência do Benfica em 2012. Para justificar as transferências, José Veiga terá pedido a Santos Martins a emissão de documentos, resultando em quatro faturas por serviços de consultoria que, segundo o ex-inspetor, não há evidência de terem sido prestados.

O processo também abordou o alegado favorecimento de Rangel a Luís Filipe Vieira num processo fiscal em Sintra.

Em troca, Rangel desejava receber convites para o camarote presidencial do Benfica.

José Albergaria mencionou uma mensagem em que o ex-juiz, frustrado por não receber os convites, escreveu que "nem dá vontade de resolver os assuntos dele", referindo-se ao processo de Vieira.

Após a queixa, Rangel terá sido convidado para uma viagem com a equipa do Benfica, convite que aceitou.

A sessão revelou ainda trocas de mensagens entre outros arguidos sobre a necessidade da intervenção de Rangel para atribuir um processo de José Veiga a um "juiz de confiança". A 'Operação Lex', que investiga crimes como corrupção, abuso de poder, branqueamento de capitais e fraude fiscal, teve origem numa certidão extraída do caso 'Rota do Atlântico'.

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