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Desporto Sábado, Agosto 16

Operação Pretoriano: Fernando Madureira condenado a 3 anos e 9 meses de prisão

Fernando Madureira, antigo líder da claque Super Dragões, foi condenado a uma pena de prisão efetiva no âmbito da Operação Pretoriano. A sentença, conhecida esta quinta-feira, resulta dos incidentes violentos ocorridos na Assembleia Geral do FC Porto em novembro de 2023.
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Fernando Madureira, o antigo líder da claque do FC Porto 'Super Dragões', foi condenado a uma pena de três anos e nove meses de prisão efetiva, no âmbito da Operação Pretoriano. A decisão foi proferida esta quinta-feira pelo coletivo de juízes do Tribunal Criminal de São João Novo, no Porto. Para além da pena de prisão, Madureira fica proibido de frequentar recintos desportivos por um período de dois anos. O tribunal deu como provada a existência de um 'plano criminoso' com o objetivo de 'criar um clima de intimidação e medo' durante a Assembleia Geral (AG) do FC Porto, realizada a 13 de novembro de 2023. Segundo o acórdão, a intenção era garantir a aprovação de uma alteração aos estatutos do clube, que seria do interesse da direção então liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa. A juíza rejeitou o argumento da defesa de que Madureira teria agido para acalmar os ânimos, baseando-se em imagens de vigilância e testemunhos que provaram a coação e agressões a sócios para condicionar a AG.

Dos 12 arguidos no processo, apenas Fernando Saul e José Dias foram absolvidos de todos os crimes.

Sandra Madureira, mulher do ex-líder da claque, foi condenada a uma pena suspensa de dois anos e oito meses. Também Vítor 'Catão' recebeu uma pena suspensa de três anos e meio. Outros arguidos, como Hugo 'Polaco', Vítor Aleixo (pai e filho), Carlos 'Jamaica', Hugo 'Fanfas' e José Pereira, foram igualmente condenados a penas de prisão suspensas, com durações que variam entre os dois anos e dez meses e os quatro anos e um mês.

O processo julgou um total de 31 crimes, incluindo coação agravada, ofensa à integridade física, instigação pública a um crime e atentado à liberdade de informação.

O Ministério Público (MP) tinha pedido penas de prisão efetiva superiores a cinco anos para seis dos arguidos, incluindo Fernando e Sandra Madureira, considerando-os líderes do plano.

Durante as alegações finais, as defesas pediram a absolvição.

Fernando Madureira foi o único arguido que permaneceu em prisão preventiva durante todo o julgamento, que teve início em março.

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