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Batalha por Pokrovsk: Ucrânia Lança Operação de Elite no Meio de Guerra de Informação

A cidade estratégica de Pokrovsk tornou-se o epicentro de uma das mais violentas batalhas da guerra, com Kiev a enviar forças especiais para travar o avanço russo num confronto marcado por informações contraditórias.
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Intensificam-se os combates pelo controlo do nó logístico estratégico de Pokrovsk, na região de Donetsk, descrito como um dos confrontos mais importantes dos últimos anos.

Em resposta à ofensiva russa, a Ucrânia lançou uma operação com forças especiais, transportadas por helicóptero, para evitar o cerco da cidade e libertar zonas controladas pela Rússia.

A operação, considerada crucial para a defesa ucraniana, está a ser supervisionada no local pelo chefe do serviço de inteligência militar (GUR), Kirilo Budánov.

O confronto é também marcado por uma guerra de informação. O Ministério da Defesa russo anunciou ter eliminado um grupo de 11 soldados das forças especiais ucranianas durante uma tentativa de aterragem de helicóptero perto da cidade.

No entanto, fontes do GUR ucraniano desmentiram categoricamente esta informação, classificando-a como falsa e assegurando que as "ações de estabilização" continuam em curso. Kiev nega igualmente que as suas tropas estejam cercadas, apesar de a plataforma DeepState indicar que as forças russas avançam por duas frentes, restando um corredor de cerca de nove quilómetros. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, reconheceu a dificuldade da situação em Pokrovsk, afirmando que a Rússia concentrou "todas as suas forças" na cidade, com cerca de 170 mil soldados na zona circundante. Em contraste, o Major-General Isidro de Morais Pereira estima que existam entre 200 a 300 combatentes russos dentro da própria cidade.

Os combates violentos no último mês já terão provocado milhares de baixas em ambos os lados.

Este recrudescimento no campo de batalha ocorre num contexto de intensificação dos ataques russos à infraestrutura ucraniana. Outubro foi o mês com o maior número de mísseis lançados pela Rússia contra a Ucrânia desde o início de 2023, com 270 projéteis, um aumento de 46% em relação a setembro. Estes ataques, direcionados especificamente à rede elétrica, deixaram dezenas de milhares de pessoas sem eletricidade, numa estratégia que Kiev considera visar o enfraquecimento da população civil durante o inverno.

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