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Portabilidade Gratuita e Mais Direitos: As Novas Regras que Protegem os Consumidores de Telecomunicações

Mudar de operadora de telemóvel e manter o mesmo número tornou-se um processo gratuito para os consumidores, no âmbito de um novo conjunto de regras da ANACOM que visa reforçar a proteção dos utilizadores.
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A partir desta segunda-feira, as operadoras de telecomunicações estão proibidas de cobrar aos clientes pela portabilidade do número de telemóvel. Esta medida integra um novo conjunto de regras, publicadas em Diário da República em janeiro, que, segundo a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), pretendem “reforçar a proteção dos consumidores”.

A principal alteração é a proibição de as empresas cobrarem encargos diretos aos utilizadores finais pela mudança de operador com manutenção do número. Para além da gratuitidade do serviço, o novo regulamento introduz uma compensação de 10 euros a ser paga ao cliente caso o novo prestador de serviços falhe o agendamento de uma “intervenção física na rede” que obrigue a uma remarcação.

A Anacom esclarece, no entanto, que esta compensação só será devida se o incumprimento não for por motivos imputáveis ao utilizador.

Entre as novas obrigações, destaca-se que o novo operador deve assegurar que a portabilidade e a ativação do serviço ocorram “no prazo mais curto possível e até um dia útil” a contar da data acordada com o cliente.

Adicionalmente, foi reforçado o direito do consumidor a manter o seu número mesmo após a cessação de um contrato. O utilizador final mantém o direito de portar o número para outra empresa, salvo se renunciar expressamente a esse direito no momento da desativação do serviço.

As alterações estendem-se também à relação entre as empresas do setor.

Foi imposta uma limitação ao custo grossista que os operadores podem cobrar entre si pelo serviço de portabilidade, que passa a ter um valor máximo de um euro.

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Antes da COP30: as metas das principais cimeiras do clima

A 30ª edição da cimeira climática da ONU começou, nesta segunda-feira, na cidade de Belém, Brasil. Representantes de cerca de 170 países estão a participar num contexto em que o negacionismo das alterações climáticas está em alta e cada vez mais países se mostram contra a celebração de acordos a nível internacional.A "Conference of the Parties" (COP) enquadra-se na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, um tratado adoptado em 1992 e em vigor desde 1994. É composta por 197 partes (196 estados e a União Europeia) e é uma das três "Convenções do Rio", resultantes da Cimeira da Terra realizada em 1992 na cidade brasileira. As outras duas são a Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica e a Convenção de Combate à Desertificação.O objectivo final da COP é a "estabilização dos gases com efeito de estufa a um nível que impeça uma interferência antropogénica perigosa no sistema climático". As suas decisões baseiam-se nos relatórios do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), o principal organismo científico internacional para o estudo das alterações climáticas.Hoje, recordamos 145 das mais memoráveis COPs e as suas principais decisões.METAS ESTABELECIDAS NAS PRINCIPAIS CIMEIRAS SOBRE O CLIMACOP 1. Berlim, 1995: Na primeira Conferência do Clima da ONU, os signatários concordaram em reunir-se anualmente paramanter o controlo sobre o aquecimento global e reconheceram a necessidade de reduzir as emissões de gases poluentes.COP 3. Quioto, 1997: Foi aprovado o Protocolo de Quioto com o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa nos países industrializados. Estabeleceu as bases do futuromercado de direitos de emissões de carbono.COP 13. Bali, 2007: Foi estabelecido um calendário de negociações para um novo acordo internacional que substituísse o Protocolo de Quioto e incluísse todos os países, não apenas os desenvolvidos.COP 15. Copenhaga, 2009: Foi validado o objectivo de manter o aquecimento global abaixo de 2 ºC e os países desenvolvidos comprometeram-se a financiar os países em desenvolvimento a longo prazo.COP16. Cancún, 2010: Foram redigidos os Acordos de Cancún, que formalizaram os compromissos estabelecidos em Copenhaga, e foi criado o Fundo Verde para o Clima, destinado principalmente acções climáticas nos países em desenvolvimento.COP17. Durban, 2011: Todos os países se comprometeram a começar a reduzir as emissões, incluindo os EUA e os países emergentes (Brasil, China, Índia e África do Sul). Foi decidido negociar um acordo global que entraria em vigor em 2020.COP18. Doha, 2012: Foi decidido prorrogar o Protocolo de Quioto até 2020. Países como os Estados Unidos, China, Rússia e Canadá não apoiaram a prorrogação.COP20. Lima, 2014: Pela primeira vez, todos os países concordaram em desenvolver e partilhar o seu compromisso de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.COP21. Paris, 2015: Após 20 anos de negociações, foi aprovado por unanimidade o Acordo de Paris, um tratado que insta os signatários a "manter o aumento da temperatura média global muito abaixo de 2 °C em relação aos níveis pré-industriais e a prosseguir os esforços para limitar esse aumento de temperatura a 1,5 °C".COP23. Bona, 2017: Foi lançada a Plataforma de Diálogo de Talanoa para promover a participação e o diálogo das comunidades locais na luta contra os efeitos das alterações climáticas. Foi adoptado um Plano de Acção de Género para garantir o papel das mulheres na tomada de decisões relacionadas com as alterações climáticas.COP26. Glasgow, 2021: Uma emenda de última hora introduzida pela China e pela Índia suavizou a linguagem que havia circulado anteriormente num rascunho de texto sobre "a eliminação da energia de carbono não estabilizada e dos subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis". O acordo também pede prazos mais rigorosos para que os governos actualizem os seus planos de redução de emissões.COP27. Sharm el-Sheikh (Egipto), 2022: Foi encerrada com um acordo inovador para fornecer financiamento por perdas e danos a países vulneráveis afectados por inundações, secas e outras catástrofes climáticas. Os países concordaram com a criação de um fundo e dos mecanismos de financiamento necessários. Além disso, foi criada uma via para alinhar os fluxos financeiros mais amplos com um desenvolvimento com baixas emissões e resiliente às alterações climáticas.COP28. Dubai, 2023: Todos os olhos estavam postos nas propostas para a eliminação dos combustíveis fósseis. No entanto, apesar das grandes ambições e expectativas, a cimeira foi manchada no último momento por importantes desacordos entre as partes, que enfraqueceram o projecto inicial. Como consequência, o texto final mal mencionava o petróleo, o gás natural e o carvão. Entre as principais conclusões, destacam-se o compromisso de triplicar as energias renováveis até 2040 e duplicar a taxa média mundial de melhoria da eficiência energética. Além disso, foi estabelecido um compromisso efectivo para abandonar progressivamente os combustíveis fósseis, a fim de atingir a meta de emissões líquidas zero em 2050, e falou-se pela primeira vez em eliminar progressivamente os subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis que não abordam a pobreza energética nem as transições justas. COP29. Baku (Azerbaijão), 2024: A última cimeira do clima terminou com um sabor amargo. A única conquista destacada pelas organizações ambientais foi a reafirmação do compromisso global de abandonar os combustíveis fósseis, proposto na edição anterior da COP. Algo que, no entanto, contradizia o facto de a cimeira ter sido realizada, pela terceira vez consecutiva, num país fortemente orientado para a exploração de petróleo.

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