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Sanções ao Setor Energético Russo Acentuam Divisões entre Aliados Ocidentais

A imposição de novas sanções pelos Estados Unidos e pela União Europeia contra petrolíferas russas desencadeou uma reação desafiadora da Hungria e elevou a tensão diplomática entre Washington e Moscovo.
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Os Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, anunciaram sanções significativas contra as duas maiores petrolíferas da Rússia, a Rosneft e a Lukoil. As medidas, descritas como um “sinal de endurecimento” da política de Washington, incluem o congelamento de todos os ativos das empresas em território norte-americano e a proibição de negócios com companhias dos EUA. Em paralelo, a União Europeia aprovou o seu 19.º pacote de sanções desde o início da invasão da Ucrânia, que prevê a suspensão total das importações de gás natural liquefeito russo até ao final de 2026 e medidas contra a “frota fantasma” de petroleiros usada por Moscovo. Este pacote visa também empresas chinesas e indianas acusadas de ajudar a Rússia a contornar as restrições.

Em resposta, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, declarou que o seu governo está a trabalhar em formas de contornar as sanções norte-americanas.

Orbán, cujo país é um dos mais dependentes da energia russa na UE, defendeu o direito da Hungria de comprar petróleo e gás a preços mais baixos. A Hungria, juntamente com a Eslováquia, já beneficiava de isenções à proibição da UE sobre a importação de petróleo russo, implementada em 2022. Esta posição coloca Orbán, considerado um aliado próximo de Trump e do Kremlin, em potencial confronto com a administração norte-americana. A tensão bilateral levou à suspensão de uma cimeira planeada entre Trump e Vladimir Putin em Budapeste.

Em reação às sanções, o Kremlin enviou um representante económico, Dmitriev, aos EUA para se encontrar com o enviado da Casa Branca para a Rússia, Steve Witkoff, numa tentativa de aliviar as tensões.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que a Rússia agirá em função dos seus próprios interesses, enquanto o Presidente Putin classificou as medidas como uma “ação hostil”, mas garantiu que não teriam “efeitos significativos” na economia russa.

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