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Rússia instala mísseis hipersónicos com capacidade nuclear na Bielorrússia

A Rússia aumentou a tensão na Europa ao instalar na Bielorrússia o seu novo sistema de mísseis balísticos hipersónicos Oreshnik, com capacidade nuclear, capazes de atingir a maior parte do continente em minutos.
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A Rússia instalou pelo menos dez unidades do sistema de mísseis balísticos de alcance intermédio Oreshnik na Bielorrússia, uma medida confirmada pelo Ministério da Defesa russo através da divulgação de imagens.

O anúncio surge após declarações dos presidentes Vladimir Putin e Aleksandr Lukashenko sobre a iminente entrada em serviço de combate dos mísseis.

Uma das notícias contextualiza a instalação como tendo ocorrido um dia após uma alegada tentativa de ataque com drones ucranianos à residência de Putin, uma acusação que Kiev nega.

O Oreshnik, descrito pelo Pentágono como uma variante experimental do RS-26 Rubezh, tem capacidade nuclear e um alcance estimado entre 5.000 e 5.500 quilómetros, o que coloca a maior parte da Europa e a costa oeste dos EUA ao seu alcance.

Segundo a imprensa russa, o míssil pode atingir a Polónia em 11 minutos e a sede da NATO em 17.

O presidente Putin afirmou que a sua velocidade hipersónica, até dez vezes superior à do som, o torna “impossível de intercetar”. Este tipo de armamento estava proibido pelo Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio (INF), do qual Moscovo e Washington se retiraram em 2019. A primeira utilização do Oreshnik em combate ocorreu a 21 de novembro de 2024, quando a Rússia atingiu uma fábrica em Dnipro, na Ucrânia.

Moscovo notificou Washington antecipadamente, descrevendo a ação como um “teste bem-sucedido” e um aviso contra o fornecimento de armas de longo alcance a Kiev.

Desde então, a Rússia não voltou a utilizar estes mísseis na Ucrânia.

Paralelamente, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, insistiu que a adesão da Ucrânia à União Europeia é uma garantia de segurança fundamental para o país, apesar de enfrentar o veto da Hungria. Entretanto, a 'Coligação dos Dispostos', um grupo de países que apoia a Ucrânia, prepara-se para reunir no início de janeiro.

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