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A professora Cláudia foi colocada na escola errada: à custa da um erro administrativo que ninguém resolve

O início do ano letivo 2025/2026 em Portugal é marcado por um contraste entre os investimentos municipais na melhoria das condições escolares e o apoio aos alunos, e as preocupações geradas por reformas administrativas a nível central e falhas burocráticas.
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O arranque do novo ano letivo 2025/2026 revela um panorama de duas velocidades no setor da educação em Portugal.

A nível local, vários municípios apresentam medidas de reforço e apoio à comunidade educativa.

Em Paredes, a autarquia anunciou refeições gratuitas para todos os alunos, o alargamento do prolongamento escolar e a reabilitação de três escolas, a par do desenvolvimento do projeto SAABIA, que alia bem-estar e inteligência artificial para promover o sucesso académico. No Algarve, o município de São Brás de Alportel celebrou o crescimento para mais de 1.600 alunos com o anúncio de obras de manutenção, a implementação de um Plano de Climatização das Escolas, a criação de novos Centros Técnicos Especializados e a candidatura a fundos para ampliar as infraestruturas escolares, além de manter diversos apoios sociais às famílias. Em Celorico de Basto, a Escola Profissional Agrícola Eng.

Silva Nunes deu as boas-vindas aos seus docentes com uma mensagem de valorização dos profissionais e dos alunos, descritos como “ouro” pela direção.

Em contraste com estas iniciativas municipais, surgem problemas e reformas a nível da administração central.

Foi reportado o caso de uma professora efetiva do Norte que, devido a um erro administrativo, foi colocada numa escola em Odivelas, sendo forçada a suportar os custos de deslocação e alojamento sem que o Ministério da Educação tenha resolvido a situação. Simultaneamente, o Governo procedeu a uma reforma estrutural, extinguindo o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), a Direção-Geral da Educação e outras entidades, para criar o novo Instituto de Educação, Qualidade e Avaliação. Esta nova estrutura integrará o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares, uma fusão que, apesar de promulgada pelo Presidente da República, suscitou preocupações ao chefe de Estado sobre a sua eficácia e o impacto em áreas consideradas fundamentais.

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