Greve Geral Desencadeia Críticas Políticas e Acusações de 'Traição' ao Governo



A contestação ao pacote laboral do Governo culminou numa greve geral que mobilizou milhares de pessoas numa manifestação em frente à Assembleia da República.
O candidato presidencial Jorge Pinto esteve presente no protesto, afirmando que o seu objetivo era "ouvir os portugueses".
Na sua perspetiva, as alterações propostas à legislação laboral "colocam em causa um enorme retrocesso aos direitos dos trabalhadores", considerando a situação como "grave".
Da parte da oposição parlamentar, as críticas foram contundentes.
José Luís Carneiro, líder do PS, acusou diretamente o Governo de ter traído "a confiança dos portugueses". Numa entrevista ao NOW, Carneiro estendeu as suas críticas a André Ventura, acusando-o de ter mudado de posição sobre a lei laboral após constatar a grande adesão à greve geral.
Esta acusação foi reiterada em múltiplas declarações suas ao longo do dia.
O porta-voz do Livre, Rui Tavares, interpretou a adesão à greve como um sinal de fragilidade do executivo, afirmando que "o Governo está a ter a sua primeira derrota na opinião pública". Falando a partir de Lisboa, Tavares criticou o modelo de desenvolvimento que, no seu entender, está subjacente às propostas do Governo, defendendo que Portugal "não vai prosperar, ser um país mais desenvolvido ou mais rico tentando ser uma espécie de China com menos gente".














