menulogo
Notícias Agora
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

O Futuro de Gaza: Entre Planos de Reconstrução e Disputas de Governança

A Autoridade Palestiniana apresentou um plano para a reconstrução de Gaza à comunidade internacional, enquanto países muçulmanos rejeitam qualquer tutela externa sobre o território, sublinhando a necessidade de uma governação exclusivamente palestiniana.
News ImageNews ImageNews Image

A Autoridade Palestiniana, liderada pelo primeiro-ministro Mohammad Mustafa, apresentou à comunidade internacional uma "visão estratégica" para a recuperação e reconstrução da Faixa de Gaza.

O programa detalha medidas urgentes para apoiar milhares de famílias deslocadas e ameaçadas por inundações com a chegada do inverno, bem como recomendações para estabilizar o preço da água nos próximos três anos.

A Autoridade Palestiniana reiterou a sua disponibilidade para implementar o plano com parceiros internacionais assim que as condições o permitam, ao mesmo tempo que apelou por pressão internacional contra um projeto de lei israelita que visa permitir a execução de prisioneiros palestinianos.

Apesar do cessar-fogo em vigor desde 10 de outubro, a situação humanitária em Gaza continua crítica.

O Programa Mundial de Alimentação (PMA) alerta que a ajuda que entra no enclave representa apenas metade do necessário para as necessidades básicas.

Israel mantém a passagem de Rafah fechada, ao contrário do acordado, limitando a entrada de mantimentos a Kerem Shalom. Isto dificulta o acesso ao norte de Gaza, onde a ONU declarou uma situação de fome em agosto, agravada pela destruição generalizada, escombros e explosivos por detonar.

Paralelamente, sete países muçulmanos (Turquia, Arábia Saudita, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Paquistão e Indonésia), reunidos na Turquia, rejeitaram qualquer forma de tutela externa sobre o território, insistindo que "os palestinianos devem governar os palestinianos".

O ministro turco Hakan Fidan apelou a uma rápida "reconciliação inter-palestiniana" entre o Hamas e a Autoridade Palestiniana para fortalecer a sua representação internacional.

A Turquia propôs ainda uma força de estabilização internacional, mas a ideia enfrenta a forte oposição de Israel, que considera Ancara demasiado próxima do Hamas e exige que qualquer força seja composta apenas por países "imparciais". O conflito, iniciado a 7 de outubro de 2023, resultou em mais de 68.000 mortos em Gaza após um ataque do Hamas que vitimou cerca de 1.200 pessoas em Israel.

Artigos

6
categoryVer categoria completa