
Papa Apela ao Diálogo Inter-religioso para a Paz e Defesa da Dignidade Humana



Por ocasião do VIII Congresso de Líderes das Religiões Mundiais e Tradicionais, realizado em Astana, Cazaquistão, a 17 e 18 de setembro de 2025, o Papa Leão XIV enviou uma mensagem aos participantes destacando a importância crucial do diálogo e da colaboração entre religiões. Sob o tema 'Diálogo das Religiões: Sinergia para o Futuro', o pontífice afirmou que este tipo de encontro é especialmente oportuno numa "época marcada por conflitos violentos", defendendo que a religião, na sua essência, "não é uma fonte de conflito, mas uma fonte de cura e reconciliação". O Papa explicou que o conceito de "sinergia" significa "trabalhar em conjunto", não só entre os seres humanos mas também "com o Divino", e que todo o impulso religioso autêntico promove esta cooperação, baseada na interdependência que une indivíduos e nações. Sublinhou que esta colaboração não visa eliminar as diferenças, mas sim "acolher a diversidade como fonte de enriquecimento mútuo".
Segundo Leão XIV, o futuro almejado, de "paz, fraternidade e solidariedade", exige o compromisso de todos.
Na sua mensagem, o líder da Igreja Católica apelou aos líderes religiosos para que trabalhem "incansavelmente pela harmonia", criando uma "sinergia pela paz, desarmados e desarmantes, humildes e perseverantes".
Concretamente, exortou-os a unirem-se na defesa dos mais vulneráveis, no cuidado da "casa comum" e na promoção da dignidade humana.
Ao agirem desta forma, os líderes religiosos "testemunham a verdade de que a fé une mais do que divide", constituindo um "poderoso sinal de esperança para toda a humanidade". Leão XIV recordou que esta sinergia "não é um slogan abstrato, mas uma realidade viva que já deu frutos", citando como exemplos o encontro de oração em Assis em 1986, convocado por João Paulo II, o Documento sobre a Fraternidade Humana assinado em 2019 pelo Papa Francisco, e a edição de 2022 do próprio congresso de Astana. Mencionou ainda que esta colaboração se reflete em ações concretas, como a união de comunidades religiosas para prestar auxílio em catástrofes naturais ou a refugiados, levando "alívio e esperança aos mais necessitados".
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