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O Papado de Leão XIV: Continuidade na Inclusão Social

O Papa Leão XIV iniciou o seu pontificado sinalizando uma clara continuação do legado de Francisco, com um foco particular na inclusão de pessoas LGBTQ+ e no acolhimento dos mais necessitados. As suas primeiras ações e discursos sublinham uma mensagem de unidade e abertura na Igreja Católica.
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O Papa Leão XIV, anteriormente conhecido como Robert Prevost, tem demonstrado a intenção de prosseguir a linha pastoral do seu antecessor, o Papa Francisco, especialmente no que diz respeito à inclusão social.

Numa audiência com a Obra São Francisco para os Pobres, Leão XIV exortou a uma atitude de acolhimento para combater o "isolamento dramático" na sociedade, destacando a importância de assistir, acolher e promover os necessitados.

Noutro momento, ao presidir à missa de abertura do capítulo geral dos Agostinianos, ordem da qual foi responsável mundial, sublinhou o "valor da unidade" e a necessidade de escuta e humildade.

A posição do novo Papa sobre a comunidade LGBTQ+ foi um dos temas centrais.

Após uma audiência de meia hora no Vaticano, o jesuíta James Martin, um proeminente defensor da inclusão de católicos LGBTQ+, confirmou que Leão XIV partilha o "desejo de acolher todas as pessoas". O Papa terá encorajado Martin a continuar o seu trabalho e reiterado a famosa frase de Francisco de que a Igreja é para "todos, todos, todos".

A audiência, anunciada oficialmente, ocorreu dias antes de uma peregrinação de católicos LGBTQ+ ao Vaticano durante o Ano Santo, um evento que, embora não patrocinado pelo Vaticano, consta do calendário oficial. Apesar desta mensagem de continuidade, a posição de Leão XIV foi inicialmente questionada devido a comentários feitos em 2012, quando, enquanto sacerdote, criticou o "estilo de vida homossexual". No entanto, já em 2023, como cardeal, reconheceu o apelo de Francisco por uma igreja mais inclusiva.

Fontes indicam que, embora a doutrina da Igreja que considera os atos homossexuais "intrinsecamente desordenados" não tenha sido alterada, a abordagem pastoral procura ser mais acolhedora e aberta, seguindo a linha estabelecida por Francisco, que durante o seu papado permitiu a bênção a casais do mesmo sexo.

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