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A Voz do Vaticano: Papa Leão XIV Aborda Crises Globais e Desafios Sociais

O Papa Leão XIV abordou uma vasta gama de questões internacionais e sociais, desde o apelo pela paz em Mianmar e a mediação no conflito EUA-Venezuela até à defesa dos direitos dos migrantes e trabalhadores.
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Durante a Audiência Geral na Praça de São Pedro, o Papa Leão XIV fez um apelo veemente à comunidade internacional para que não se esqueça da população de Mianmar, país devastado por quatro anos de guerra civil desde o golpe militar de 1 de fevereiro de 2021.

O pontífice convidou os fiéis a unirem-se em oração e exortou à prestação da necessária assistência humanitária para aliviar o sofrimento do povo birmanês.

Noutras declarações, feitas a jornalistas à saída da sua residência em Castel Gandolfo, o Papa manifestou a sua preocupação com as crescentes tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela, afirmando que "com a violência não vencemos" e que "o importante é procurar o diálogo" para encontrar soluções justas.

Abordou também a situação no Médio Oriente, descrevendo a paz como "muito frágil", apesar de a primeira fase de um acordo celebrado a 10 de outubro ainda estar em curso. Leão XIV sublinhou a complexidade da questão da Cisjordânia e a necessidade de garantir os direitos de todos os povos.

O Papa comentou ainda questões sociais, como a proibição de padres católicos darem a comunhão a migrantes detidos em Chicago, a sua cidade natal.

Lamentou o impacto sobre pessoas que viveram anos sem causar problemas e apelou ao respeito pelas suas "necessidades espirituais".

Em reação à morte de um operário de 66 anos na derrocada da Torre dei Conti, em Roma, reiterou que ter um trabalho digno e seguro é um "direito do ser humano".

Por fim, Leão XIV falou sobre o processo do ex-jesuíta Marko Ivan Rupnik, acusado de abusos por várias religiosas.

Confirmou que um novo processo foi iniciado no Dicastério para a Doutrina da Fé, reconhecendo a sensibilidade para com as vítimas, que levou à cobertura ou remoção das suas obras de arte em vários locais. O Papa pediu paciência, salientando que a Igreja deve respeitar os direitos de todos, incluindo o princípio da presunção de inocência, na esperança de que o processo traga "clareza e justiça".

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