
Ofensiva em Gaza. Netanyahu quer eliminar últimas bolsas do Hamas



O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou um cessar-fogo geral na Faixa de Gaza, afirmando que as negociações em curso, para as quais uma delegação do Hamas chegou ao Cairo, se centram na libertação dos reféns. Netanyahu anunciou também que Israel permitirá a saída do território aos habitantes de Gaza que o desejem fazer e está em negociações para a reinstalação de palestinianos no Sudão do Sul, um plano ao qual o Egito se opõe.
As operações militares israelitas continuam, com relatos de pelo menos 100 palestinianos mortos num dia e outros 12 durante a noite em bombardeamentos. A ofensiva israelita, que se seguiu ao ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023, já provocou mais de 61.000 mortos em Gaza.
A situação humanitária é descrita pela Organização Mundial da Saúde como "catastrófica".
Face a esta crise, a comunidade internacional tem aumentado a pressão sobre Israel.
Um grupo de 25 países, incluindo Portugal, apelou numa carta aberta para que Israel permita a entrada de mais ajuda humanitária, utilizando "todas as passagens e rotas".
O Reino Unido, juntamente com 27 aliados, emitiu uma declaração semelhante, condenando o agravamento da crise e pedindo medidas imediatas para aliviar o sofrimento.
Um dos pontos de maior condenação internacional tem sido os ataques contra a imprensa. A Organização de Cooperação Islâmica (OIC) classificou como "crime hediondo" a morte de seis jornalistas, num ataque pelo qual o exército israelita assumiu responsabilidade, acusando um dos repórteres, Anas Al-Sharif, de liderar uma "célula terrorista" do Hamas, sem apresentar provas. A OIC considera estes atos uma violação sistemática e uma tentativa de "obscurecer a verdade".
Segundo o Comité para a Proteção dos Jornalistas, pelo menos 186 jornalistas já foram mortos em Gaza, alegadamente por fogo israelita, desde o início do conflito.
A organização pan-islâmica exigiu uma investigação e a responsabilização dos culpados.
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