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Parlamento Europeu faz minuto de silêncio pelas vítimas do acidente do Elevador da Glória
Parlamento Europeu cumpre minuto de silêncio pelas vítimas do acidente do Elevador da Glória
O Parlamento Europeu prestou homenagem às vítimas do trágico acidente do Elevador da Glória em Lisboa, numa sessão que também recordou os mortos dos incêndios florestais e a crise humanitária em Gaza.
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O Parlamento Europeu cumpriu esta segunda-feira um minuto de silêncio em memória das vítimas do acidente no Elevador da Glória, em Lisboa, bem como das consequências dos incêndios em Portugal e da situação em Gaza. A homenagem decorreu na abertura da sessão plenária na cidade francesa de Estrasburgo e foi conduzida pela presidente da assembleia, Roberta Metsola, que expressou condolências às famílias das vítimas e afirmou que "este Parlamento está com Portugal e toda a Europa em luto". Na passada quarta-feira, o descarrilamento do funicular gerido pela Carris, que liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, causou 16 mortos e 23 feridos, entre cidadãos portugueses e estrangeiros de várias nacionalidades.
Roberta Metsola manifestou o choque e a tristeza perante o trágico acontecimento, enviando condolências às famílias que enfrentam "uma perda inimaginável" e desejando força aos que se encontram em recuperação. Durante o seu discurso, a presidente do Parlamento Europeu alargou a homenagem às vítimas dos incêndios florestais, sublinhando que a Europa enfrenta a pior época de que há registo. Mencionou que, só este ano, pelo menos oito pessoas morreram e mais de um milhão de hectares de terra arderam, destacando a devastação ocorrida particularmente em Portugal e Espanha.
Metsola expressou a sua solidariedade para com todos aqueles cujas vidas foram afetadas por estes "acontecimentos horríveis".
Finalmente, Roberta Metsola abordou a situação humanitária em Gaza, que continua a "horrorizar" a assembleia europeia devido ao "sofrimento e mortes indescritíveis".
Classificou a situação como "insustentável e inaceitável", alertando para a necessidade de não se normalizar o horror testemunhado.
A presidente referiu as muitas vidas perdidas, os reféns, os bombardeamentos e as crianças que agora conhecem a guerra e a fome.
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